Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Linha renovada com comboios do passado
Eduardo Alves · quarta, 19 de outubro de 2011 · A CP diz adiar, por duas semanas, a entrada em serviço de um conjunto de automotoras com mais de 40 anos. Depois de ter investidos largos milhões de euros na renovação da linha da Beira Baixa, os utentes vão passar agora a circular em composições recauchutadas. |
A CP vai sustituir as composições por antigas automotoras |
21970 visitas Depois de terem sido gastos mais de 35 milhões de euros na eletrificação da Linha da Beira Baixa, os utentes vão passar a fazer as suas viagens numa automotora com mais de 40 anos de serviço. A troca da atual composição de comboio com máquina e carruagens por uma automotora deve-se “à poupança de cerca de 1,5 milhões de euros”, avança a CP. |
Comentários:
Comentários: Falar mal da CP já se falava e tolerava no tempo em que não se podia falar mal de outras coisas... As pessoas antes de falar ou escrever deviam informar-se e ver com os próprios olhos, ou seja não emprenhar pelos ouvidos...Depois de um investimento considerável na eletrificação da linha que proporciona menos consumo energético e utilização de material circulante mais leve e versátil, querem voltar ao comboio a vapor? Estão com medo que o aço inox da estrutura das carruagens "recauchutadas" com dizem, enferruje? Santo Deus! Neste país só diz mal! Por: eduleao50@hotmail.com em: domingo, 23 de outubro de 2011
Parabéns ao "urbietorbi" e ao Eduardo Alves pela oportunidade da notícia. Tendo eu lido no jornal Público de 11 de Outubro de 2011, a notícia de que a inenarrável CP se prepara para, a breve trecho, substituir, no "serviço" prestado na linha da Beira Baixa, as actuais carruagens por automotoras UTE, peço licença para partilhar com os leitores do urbietorbi e com a comunidade da UBI as seguintes perplexidades: 1) Como é possível que as «fontes da empresa» que estão na origem daquela notícia (pronunciando-se sob um cobarde anonimato) tenham a desfaçatez de afirmar que «as condições de conforto [das automotoras UTE] são similares às dos comboios actualmente em circulação»? 2) Como é possível continuar a chamar a este já hoje muito indigente serviço, que passará doravante a ser prestado com unidades que datam dos anos 70 do século passado, «Intercidades», se as composições que o vão assegurar ainda que recauchutadas foram concebidas para tempos de percurso próprios de um serviço «suburbano» ou «regional»? 3) Como é possível a empresa alegar uma «oportunidade de reformulação das condições de oferta», depois de um recente aumento de 25% nos preços dos títulos de transporte e de sistemáticos atrasos que a electrificação da linha entre Castelo Branco e a Covilhã não veio melhorar, antes pelo contrário, sustentando-a numa alegada «descida na procura», se, como todos os factos o indiciam, a iminente portagem da A 23 não fará senão aumentar exponencialmente a procura?! Não será antes a própria CP que está interessada e empenhadíssima em fazer desaparecer uma exploração decente deste eixo, de modo a justificar num futuro próximo a sua extinção? 4) Finalmente, como é que os autarcas da Beira Interior e os responsáveis pelos estabelecimentos de Ensino Superior nela sediados não percebem a gravidade de uma tal decisão, se ela compromete seriamente o acesso à região, aumentando os já elevados custos da interioridade?! António Bento Por: abento@ubi.pt em: quarta, 19 de outubro de 2011
Eu não farei parte do grupo que levantou um muro de lamentações sobre os serviços de transportes públicos entre a Covilhã e Lisboa. Ulitizo aqueles há quatro décadas e devo notar o aumento de qualidade dos mesmos, particularmente nos últimos anos, no caso do Comboio, de facto, paradoxalmente com perda de afluência e parece-me óbvia a explicação. Há falta de uma cultura de utilização dos transportes públicos no Interior do País por um lado e por outro, uma certa desadequação do preço, no caso do comboio, demasiado caro: preços a rondarem os vinte euros, da Covilhã a Lisboa. Com bilhetes um pouco mais baratos e mais utente, as receitas até podem aumentar. Por: asp@ubi.pt em: quarta, 19 de outubro de 2011
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