A exposição composta por 14 telas destaca as cores e as texturas que simbolizam o Outono. Carlos Roque revela “um fascínio pelo contraste de cores típico desta estação do ano, na região da Beira Interior”.
Os trabalhos de Carlos Roque têm uma marca que o permitem identificar, as fotografias fotoquímicas passam por um processo de revelação feito em câmara escura, seguido de impressão e retoques manuais.
O fotógrafo adianta que mais uma exposição se avizinha. “O meu próximo trabalho tem um tema controverso, intitulei-o de ‘Quando obrigaram o relógio a parar’. Já tenho as fotografias todas prontas, apenas falta designar um sítio para as expor”.
Para Carlos Roque o trabalho fotográfico é apenas um passatempo. Sublinha que “a falta de apoios do Estado e a pouca divulgação são entraves para a profissão de artista em Portugal”.