Funcionário da Polícia Judiciária, Pedro Pombo, provedor do estudante na Universidade da Beira Interior, desde setembro de 2009, viu a ministra da tutela negar a sua requisição de serviço para levar por diante mais um mandato na UBI.
A situação foi conhecida no início do ano letivo e “veio na pior altura”. Lénia Pereira, responsável máxima pela Associação Académica da Universidade da Beira Interior mostra o seu descontentamento pela decisão da ministra da Justiça. Após a reeleição de Pedro Pombo, por parte do Conselho Geral, a UBI solicitou a requisição deste ao Ministério da Justiça, de onde é funcionário. Contudo, a ministra que tutela esta estrutura acabou por negar tal pedido e o provedor viu-se obrigado a retomar as suas funções na Polícia Judiciária. Os estudantes enviaram já um abaixo-assinado e vários outros documentos solicitando a requisição de Pedro pombo, “mas todos eles acabaram por vir com resposta negativa”, diz a responsável pela AAUBI.
No arranque de mais um ano académico, “a situação é delicada, nomeadamente no que diz respeito à figura do provedor enquanto mediador de problemas com que os estudantes se possam deparar”. Para Lénia Pereira, a situação acaba por não se justificar e trazer muitos problemas. Ainda assim, “a reitoria, mais uma vez esteve do nosso lado e acabou por manter a secretária do provedor, que tem ajudado alguns alunos nesta fase”.
A reitoria sublinhou também o bom trabalho que tinha vindo a ser feito pelo provedor e a necessidade de manter em funcionamento este departamento. A situação foi dada a conhecer ao Conselho Geral, na reunião da passada segunda-feira. Em cima da mesa está um novo pedido ao Ministério da Justiça ou a eleição de um novo provedor.