Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Fios do passado a tecer o futuro
· quarta, 15 de junho de 2011 · O último núcleo do Museu de Lanifícios já se encontra aberto ao público. A Real Fábrica Veiga integra um extenso espólio que mergulha os visitantes no passado industrial da Covilhã e da região, sem nunca esquecer a importância económico-social da lã no presente e no futuro. |
A importância da lã na indústria da região fica bem patente ao visitar este museu. |
21987 visitas É um espaço que fica a poucas centenas de metros do Pólo I da Universidade da Beira Interior, tem mais de seis mil metros quadrados distribuídos por três pisos, e possui uma grande importância para a história da Covilhã, da região e do país. Alguns leitores mais desatentos ou desinformados perguntar-se-ão que espaço é esse e onde fica, o que é natural, pois está aberto ao público há pouco tempo e encontra-se algo escondido. Elisa Pinheiro não esconde a satisfação ao falar sobre o resultado deste longo trabalho. Directora do Museu de Lanifícios desde 1989, foi pelas mãos dela que passou a inauguração e abertura ao público de todos os núcleos do museu: a Real Fábrica de Panos em 1992, as Râmolas do Sol em 1998, e a Real Fábrica Veiga este ano. Prestes a aposentar-se, Elisa Pinheiro considera que o seu sucessor vai dar início a “uma nova fase, de continuidade e expansão, e que crie e atraia novos públicos para se tornar rentável, não no sentido económico mas social do termo”. E mais público é o que o museu tenta conseguir através de ocasionais cursos e workshops. Os próximos podem ser consultados no site oficial http://www.museu.ubi.pt/. |
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