O principal pavilhão desportivo da UBI dividiu-se em três campos de jogos para dar lugar às várias partidas entre cinco equipas de futsal. Crianças e jovens dos cinco aos 13 anos estiveram presentes neste primeiro evento que juntou na Covilhã cem atletas e as respectivas equipas técnicas e famílias.
“Esta é uma aposta carregada de intenção e a ideia é trazer as crianças e jovens, mas também as suas famílias, à Universidade e mostrar-lhes o nosso trabalho e as nossas potencialidades”, começa por explicar João Leitão. O administrador da UBI e dos SASUBI, volta a lembrar que as práticas desportivas têm sido apostas fortes da actual equipa responsável pela academia.
Relativamente a este evento, destaque para o facto de ter juntado atletas de toda a região. O evento coordenado pelo Departamento de Ciências do Desporto surge também da necessidade de fomentar interacções entre os vários clubes que desenvolvem trabalhos nesta modalidade. Bruno Travassos, docente de Desporto na academia e um dos organizadores faz um balanço positivo da iniciativa. “Não é muito fácil delinear um evento desta natureza, até porque são cinco clubes do distrito e com atletas de tenra idade o que leva a ter redobradas atenções na organização. Mas correu bastante bem e é sempre um prazer proporcionar não só aos jovens da Covilhã, mas também de outras localidades, a prática do futsal”. No torneio onde o importante é participar, “com os objectivos da formação e convívio, pelo que não existe qualquer tipo de vencedor”, estiveram presentes cinco equipas. A formação da UBI/Sporting da Covilhã foi a anfitrião da União Desportiva Cariense, da Associação Desportiva da Fundão, da Associação Desportiva da Bouça e da Casa do Benfica de Belmonte. A perspectiva destes “é mais no sentido das formações jogarem entre si e tal leva a ganhar mais prática e conhecimentos. Habitualmente cada clube realiza as partidas de treino com os seus atletas. Neste tipo de evento acabamos por ter os jogadores a treinar perante uma equipa adversária de outro clube, o que permite aos atletas ter mais tempo de jogo e aos técnicos, ensaiar diversas tácticas”, aponta ainda o docente.
O torneiro contou com a supervisão de nove alunos de Ciências do Desporto que coordenam todas as equipas. A estes juntaram-se também três árbitros e mais três alunas ligadas à organização. Para além da prática do futsal para os jovens atletas “estamos também aqui a promover actividades destinadas aos nossos alunos, numa perspectiva de coordenação de eventos e de aprendizagem para que, quando cheguem ao mercado de trabalho apresentem já algumas vivências e experiências nestas áreas”, diz Travassos.
Por outro lado, João Leitão lembra também que a lógica deste tipo de iniciativas “vai no sentido de actuar também na área da responsabilidade social, abrindo a universidade à comunidade envolvente, mas também com isto criarmos uma base de fidelização de futuros alunos e futuros utentes dos serviços da universidade, cada vez mais cedo”. Com estas actividades “notamos que as pessoas têm oportunidade de conhecer as nossas instalações e isso vai influenciar positivamente a decisão que vai ser tomada uns anos à frente, nomeadamente em termos de integração destes estudantes no ensino superior e tal vai ser feita, numa instituição localizada próximo da sua área de residência”.