Com os intervenientes vestidos a preceito, e com barracas espalhadas por todo o espaço, a Feira tentou recriar ao máximo o espírito medieval, tendo mesmo duas cabras no meio do recinto, coberto aqui e ali por palha. De entre os produtos disponíveis nas pequenas barracas contavam-se inúmeras peças de artesanato (em madeira e não só), bijutarias e comida a preceito.
Da parte da manhã a Feira acolheu “cerca de 150 a 200 crianças” de todas as escolas e infantários da cidade, convidadas a participar pela organização. Estas crianças puderam, além de assistir a uma actuação dos Bombarte, jogar alguns dos jogos tradicionais que se encontravam disponíveis da parte da manhã, mas que de tarde, devido à chuva, foram retirados, encurtando assim o recinto da Feira bem como as suas opções recreativas. A chuva revelou-se mesmo ser “o maior problema” que a Feira enfrentou, segundo Mariana Reis, uma das responsáveis pela organização. 
Mas se a chuva foi o maior problema durante a realização da Feira, durante a sua preparação a falta de apoios foi a mais problemática. “Não tivemos o apoio de praticamente ninguém” esclarece Mariana Reis que ainda assim realça o papel importante que a Câmara de Belmonte teve ao emprestar as barracas.
A feira Medieval acabou com uma actuação do grupo musical do Paul Tok´avacanhar, depois de já a Encanta Tuna ter actuado, e depois de os participantes terem assistido a um espectáculo de malabarismo com fogo.