A sala da recepção foi enchendo à medida que se aproximavam as 11:30, hora prevista para a chegada de Paulo Portas. Depois de ter passado na fábrica de confecções Dielmar em Castelo Branco, e com meia hora de atraso, o líder chegou distribuindo beijos e abraços pelos presentes como de resto é seu hábito.
O lar acolheu com pompa e circunstância aquele que é considerado o terceiro candidato pelas sondagens, com 12,6 de percentagem nas intenções de voto. O líder do Partido Popular respondeu a algumas questões colocadas por jornalistas relativamente à actual crise.
“Eu acho que os portugueses com esta crise fixaram bem duas siglas: PME’s porque são as empresas que existem e que podem dar emprego e PSS’s porque sem as instituições de solidariedade social Portugal era ainda mais injusto enquanto país”, disse Paulo Portas para contextualizar a sua visita. Acrescentou ainda que este tipo de instituição não deve “ser atacado fiscalmente, seja no plano do IRC, seja no plano do IVA”.