Mais um fim-de-semana, em que o Pelourinho voltou a ser palco das Feiras Temáticas, e neste fim-de-semana foi a vez da feira do artesanato. Pelo décimo sétimo ano consecutivo, a Câmara Municipal promove este certame, no qual participam mais de 50 artesãos, oriundos de todo o País. “A projecção nacional desta feira deve-se à qualidade dos trabalhos elaborados por estes artistas com as mais diversas técnicas e materiais”.
Durante estes dias foi possível apreciar e adquirir produtos de gastronomia regional, tais como pão, filhós, doces, ponche da Ilha da Madeira e ginja de Trás-os-Montes, artigos em olaria, vitrofusão, cestaria, tapeçaria, artigos em madeira, brinquedos, bijuteria com diversos materiais, desde carvão vegetal a arame.
Têxteis, artigos em burel, calçado em pele, mobiliário e decoração infantil, rendas e bordados manuais, azulejaria e barros pintados a mão, artigos feitos em esparto, escamas de peixe, cascas de alho e cebola.
Artesanato em tecido e pele de cortiça, colheres de pau, artigos de decoração em ferro, tanoaria, estampagem de têxteis, marfinite, arte sacra e restauros, produtos de colmeia, entre muitos outros.
Apesar do tempo estar convidativo e de haver muita gente a visitar a feira, os artistas e expositores queixaram-se de que ninguém comprava nada, que “o negocio está fraco”, que as pessoas só iam ver e não adquiriam nada. "A crise está a afectar toda a gente e a nós cada vez mais", ia-se ouvindo aqui e ali.
Esta feira de artesanato decorreu entre os dias 5 e 8 de Maio, e apesar destes contratempos a exposição estava muito bem conseguida havendo vários expositores com peças lindíssimas e muitas delas únicas.