Veja a reportagem sobre a comemoração dos 25 anos da UBI.
Cerca de oito mil pessoas utilizam diariamente as instalações da Universidade da Beira Interior. Uma pequena “cidade” que representa um consumo de energia “que pode ser rentabilizado”, começa por dizer Ferreira de Oliveira, presidente da Galp Energia. O responsável máximo por uma das maiores empresas nacionais esteve na UBI no passado dia 30 de Abril.
O protocolo com a Galp faz parte de um pacote de três parcerias que se juntam às várias centenas que a academia neste momento promove. A criação de um laboratório virtual de energia nas instalações da UBI é uma das metas desta parceria, mas acima de tudo, promover uma cultura de sensibilização para as práticas de poupança de energia. O responsável pela energética portuguesa explica que a Galp abastece mais de 60 por cento da energia do País. Para disponibilizar esses valores a fonte primária ainda é o petróleo. Tudo isso tem implicações na balança comercial do país, no ambiente e num leque alargado de sectores. Promover o consumo regrado e eficiente da energia “leva a que as pessoas tenham uma maior consciencialização da importância da energia”. O público universitário acaba por ser fundamental. Este não é apenas um programa com uma dimensão tecnológica e científica, “mas é sobretudo, educacional, porque as práticas de poupança de energia que aqui se adquirem e transmitem aos alunos, acabam depois para passar para as empresas”, reitera o membro da Galp. O responsável pela empresa lembra que a marca tem em curso um programa intensivo do uso eficiente da energia, “queremos atingir a meta dos 70 por cento da energia produzida através de fontes de petróleo, meta que deverá ser atingida nos próximos 25 anos”, diz Ferreira de Oliveira.
Já no caso da PT Inovação, Alcino Lavrador, lembra a importância da UBI integrar a rede de fontes de saber daquela empresa. Uma entidade que “tem vida muito para além da própria PT”. A inovação representa negócios “em 60 países com todos os dias mais de 120 milhões de pessoas utilizam as nossas tecnologias, conhecimento português, para comunicarem entre si”. O desafio feito à academia passa pelo desenvolvimento de soluções tecnológicas.
O último dos parceiros a assinar protocolo com a instituição de ensino superior foi a Delta Cafés. Ivan Nabeiro representou a empresa e nas suas palavras lembrou a importância inovação para o melhor desempenho das competências das empresas. Para o representante do grupo Nabeiro “qualquer empresa que queira ser inovadora tem de abrir as portas à universidade”. Esta futura colaboração “vai beneficiar ambas as partes. A nossa empresa deseja colaborar na procura de novas experiências, produtos e materiais”, reitera.