Feytor Pinto começou por citar o Papa Bento XVI “numa dimensão universal isto é, como se fosse, o ‘pátio dos pagãos’ como uma forma de evangelizar” aludindo ao ciclo de conferências em curso.
Ficou ainda patente que “é extremamente importante, abrir novos caminhos e que o problema não se trata só da crise económica, mas também da crise de valores”.
Feytor Pinto sustentou que, “ para encontrar resposta à crise é preciso procurar valores de verdade e de justiça. É preciso existir rigor naquilo que se preconiza. A justiça terá de ser organizada assumindo assim o verdadeiro valor de justiça. A liberdade não pode ser encarada como um capricho, tem de ter em atenção o outro e o serviço ao bem comum. No amor é necessário ir ao encontro do outro, dar e receber para nos tornarmos dignos e construir assim uma paz duradoura”.
Por último Feytor Pinto afirmou ainda que, “a sociedade em que vivemos terá de redescobrir uma devoção política diferente, deixando de estar atolada no culto dos partidos”. O bem da sociedade, é o bem comum, a colaboração entre uns e os outros, independentemente do credo, da filosofia, ou das convicções políticas de cada um, “porque ninguém é dono da verdade”. Defendeu ainda que ”devíamos lutar por uma reconciliação nacional, baseada no diálogo, na tolerância, na diferença activa em criar amizades”. A “verdadeira religião é o serviço aos outros”, e todos são agentes da transformação da sociedade” disse ainda Feytor Pinto, já no final de mais uma conferência de um ciclo que terá o seu seguimento na próxima sexta-feira, dia 15, desta vez com a presença de D. António Felício Bispo da Guarda.