O FESTUBI - Festival de Tunas da Universidade da Beira Interior organizado pela Desertuna - Tuna Académica da Universidade da Beira Interior, conta já com nove edições. A deste ano teve como tema os lanifícios, uma sentida homenagem ao povo Covilhanenses que trabalhou e continua a trabalhar nesta arte.
Este festival contou com a presença de cinco tunas, a TEUP - Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, EAISEL – Estudantina Académica do Instituto de Engenharia de Lisboa, TUIST - Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico e Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu. A extra concurso apresentou-se a TUSALD - Real Tuna Académica da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, e a tuna anfitriã Desertuna.
O festival iniciou-se na sexta-feira, dia 8 de Abril, com uma Monumental Serenata, que este ano se realizou à moda antiga, no Pelourinho da Cidade. A festa prolongou-se noite dentro no mítico "bairro alto", com as tunas animar o ambiente.
Na tarde de sábado as tunas animaram as ruas e alguns bares e cafés da cidade com o habitual Passa Calles. Pelas 21h30 deu-se a abertura do Cine – Teatro e o início do espectáculo apresentado pelo Pedro Neves, apresentador de serviço do FESTUBI e Tuno honorário da Desertuna.
A primeira tuna a abrilhantar a noite foi a tuna a extra-concurso TUSALD. De seguida entrou em palco e já a concurso a EAISEL, que interpretou o tema de Maria Guinot " Silêncio e Tanta Gente" ,entre outros, e conseguiu com a sua interpretação levar para a sua cidade o prémio de Tuna mais Tuna e com a sua boa disposição e criatividade o prémio de Passa Calles.
A segunda tuna a subir a palco foi a TUIST, que encantou a plateia com as suas pandeiretas e com isso arrecadou o prémio de Melhor Pandeireta e também o prémio de Melhor Solista.
A terceira tuna a mostrar todo o seu talento em palco foi a Real Tunel Académico, que interpretou temas originais, arrecadando os prémios de Melhor Instrumental e de Tuno Mais Toninho, este foi entregue ao Tuno Frota.
A última tuna a concurso a entrar em palco foi a TEUP, a grande vencedora da noite já que arrecadou quatro prémios: o de Melhor Tuna, Tuna mais Público, Melhor Estandarte e Melhor Serenata. “Esta tuna marcou o público pela sua irreverência e criatividade” como nos afirma Isabel Pereira, um de entre entre os muitos elementos do público presentes no teatro.
Para finalizar o espectáculo a tua anfitriã subiu ao palco e demonstrou “todo o trabalho que vimos realizar ao longo destes anos, com muito espírito de sacrifício” como nos explicava o ensaiador e membro da Desertuna Luís Tavares.
Com músicas como “Covilhã”, Toninho” e “Odisseia” a Desertuna conseguiu fazer com que a plateia que encheu o teatro cine os aplaudisse de pé.
O júri que avaliou as tunas foi composto por; Edgar Araújo, da Epabi, Nuno "Thyrs" da Tuna da Universidade Lusíada de Famalicão, Zé Arantes da Tuna Académica da Guarda - Copituna d’Oppidana, Diana Nunes membro honorário da Desertuna e também Maria Nazaré Sousa do Coro da UBI.
A festa prolongou-se pela noite dentro, na discoteca, [ kõ.pa.´ni.a]. Já no domingo e para terminar o festival, houve um almoço convívio.
Segundo o Magister da Desertuna André Oliveira, “o festival correu muito bem, e superou todas as expectativas, foi uma honra poder organizar este festival”.