A peça "2º Esquerdo" preencheu a noite de sábado da 15º edição do Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. O Fc-Acto, Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências de Lisboa, trouxe ao Teatro Cine um produto interpretado por apenas um actor e com duas vozes.
A primeira peça a subir ao palco por um grupo de teatro forasteiro – na quinta-feira e sexta-feira esteve em palco a peça Son(h)o dor-mente, uma co-produção do TeatrUBI e Asta – conta a estória de um crime que tem vários suspeitos, sobre os quais são feitos interrogatórios, levados a cabo por dois investigadores. O actor Eduardo Ribeiro encarna todos esses suspeitos sujeitos a várias perguntas, interpretando sete personagens.
Este 2º Esquerdo tem apenas um actor em palco, “mas é um triálogo, pois as duas vozes correspondem aos investigadores”. Devido à baixa afluência, os espectadores assistiram à peça em cima do palco.
O autor e encenador da peça, A. Branco, que já vem a este festival há três anos, afirma gostar do mesmo, considerando que “é muito bom haver um festival de teatro universitário, o segundo maior do país, que não é nem no Porto, Lisboa, Coimbra ou Braga”, algo que lhe dá “muito prazer”. O encenador refere ainda que o público da Covilhã “são pessoas atentas e que gostam de teatro, e essa é a razão de haver várias companhias de teatro na Covilhã”.
O 15º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior começou no dia 17 e acaba no próximo dia 27 de Março, com mais uma peça em co-produção do TeatrUBI e da Asta, “Marca’dor”.