A ideia de verificar a execução orçamental da Câmara da Covilhã, a cada três meses, partiu de Vítor Pereira. O vereador socialista apresentou na passada sexta-feira, na reunião do executivo, uma proposta para que “no início de cada trimestre seja agendado um ponto relativo à análise da evolução da execução orçamental do município ocorrida no trimestre imediatamente anterior”.
Para o vereador na oposição, “tal relatório deverá conter toda a informação relativa ao Controlo Orçamental da Receita, Controlo Orçamental da Despesa, Mapa da Execução do PPI – Plano Plurianual de Investimentos e PAMR – Plano de Actividades Mais Relevantes e a Evolução da Dívida a Terceiros”. Uma forma de gerir e monitorizar os dinheiros públicos numa época de crise.
A resposta da maioria social democrata, que lidera aquele organismo, veio pelo voz de Pedro Farromba, o vereador e vice-presidente em exercício, explica que até agora o executivo “tem cumprido todos os procedimentos legais no que diz respeito à entrega de documentos para análise da execução orçamental quer ao executivo quer à assembleia”. O autarca recebeu a proposta, mas desafiou também o vereador socialista a apresentar a mesma medida ao Governo. Tal poderia ter feito com que “as contas públicas não tivessem chegado a este estado", sublinha Farromba.