Das 35 mil assinaturas entregues pela Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24, 565 dizem respeito a entidades colectivas como empresas, juntas de freguesia, câmaras municipais, organizações sociais diversas, entre outras. Uma marca que os promotores dizem ser bem representativa da vontade unânime destas regiões do País em não quererem ver implementadas as portagens nas auto-estradas.
Segundo Marco Gabriel, membro da comissão de utentes, “os protestos que têm sido realizados contam com uma extraordinária adesão e mostram que as pessoas e as empresas aderem com muita facilidade àquilo que é uma mensagem simples, ‘Contra as portagens’”.  Em declarações à Rádio Jornal do Fundão, este membro da comissão lembra também que “esta é uma região do País com baixo poder de compra e com a entrada de portagens vai haver despedimentos e outros retrocessos”. Daí que a recolha de assinaturas tenha conduzido a este número de subscritores, aos quais se juntaram diversas entidades. Para além das acções de protesto nas cidades está marcada para dia 8 de Abril uma marcha lenta nestas três vias.
Segundo as intenções do Governo, a partir do próximo dia 15 de Abril, todas as auto estradas que até aqui não apresentavam um custo directo para os seus utilizadores passam a ter portagens. A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24, à qual se juntam movimentos de empresários, autarquias, a Comunidade Urbana das Beiras e outros organismos começam por referir que nesta zona do País “não existem alternativas a estas rodovias”. Para além de que as portagens vão representar produtos mais caros e custos de produção, para as empresas, também mais elevados. Os membros da comissão esperam que o actual executivo socialista reitera a sua posição e não implemente as portagens.