A Universidade da Beira Interior (UBI) foi o local escolhido para realizar o ciclo de conferências “As novas fronteiras do conhecimento”. Nos dias 3 e 4, doze oradores, de sete centros de investigação do país discursaram e debateram, com um número significativo de presentes, temas ligados às Ciências Biomédicas.
Luís Crisóstomo, presidente do núcleo de Ciências Biomédicas da UBI, faz um balanço positivo das jornadas referindo que permitiram “transmitir o que de melhor se faz a nível internacional na investigação em distintas áreas integradas nas Ciências Biomédicas”. Luís Crisóstomo sublinha a importância de haver “várias abordagens para o mesmo problema, com o uso de diferentes métodos”. O presidente do núcleo de Ciências Biomédicas explica que “um determinado problema pode ter solução com uma teoria farmacêutica, uma concepção ligada à engenharia ou à biologia”.
O colóquio, na tarde de sexta-feira, dia 4, ficou marcado pela apresentação de duas teses de mestrado, ambas realizadas por alunas da UBI, e pelo debate promovido na mesa redonda com a participação dos primeiros mestres formados em Ciências Biomédicas. Luís Crisóstomo moderador do debate juntamente com o público questionou os mestres de Ciências Biomédicas acerca do futuro, dificuldades e potencialidades que a área de estudo lhes poderá proporcionar. Inquiridos os récem-mestres sublinharam a variedade de cadeiras que têm como uma mais-valia, a competição que os espera a nível global, a necessidade de estar sempre actualizado e afirmam que o mais difícil é a integração no mundo de trabalho.
No sábado não foram realizadas quaisquer conferências, e o dia foi aproveitado para dar a conhecer a pouco mais de uma centena de visitantes, que participaram nas jornadas, a Serra da Estrela. Depois de duas edições “bem sucedidas” realizadas em Aveiro e na Covilhã, a terceira edição, a realizar no próximo ano, tem como palco o Algarve.