Mostrar toda a Química que existe no dia-a-dia e as aplicações desta ciência são metas dos docentes da UBI. Isabel Ismael, presidente do Departamento de Química, avança com um conjunto de iniciativa que decorrem até Dezembro e que vão de encontro “ao que foi solicitado pela UNESCO no sentido de assinalar o Ano Internacional da Química”. João Queiroz, reitor da instituição, docente e investigador desta área, abriu o programa oficial de eventos da UBI, ao inaugurar uma exposição temática na Escola Quinta das Palmeiras.
São muitas as pretensões dos docentes ligados à Química. Durante este ano, universidades, escolas e demais organismos promovem actividades para conseguir atrair atenções de possíveis alunos e investigadores, mas também para a comunidade em geral. Daí que muitas das iniciativas se apresentem como momentos primordiais da mostra de aplicações da Química. Uma ciência que está presente em praticamente todos os domínios do quotidiano. Na academia beirã, Isabel Ismael e os docentes do Departamento que esta investigadora preside, prepararam já um extenso conjunto de actividades de entre as quais se destaca uma tabela periódica humana.
Segundo a presidente do Departamento de Química da UBI, este trata-se de “um desafio lançado aos alunos e escolas que queiram passar pela UBI e vestirem-se ou mascararem-se com as características de um elemento químico”. Depois da inscrição no evento e respectiva atribuição de um elemento químico, “a ideia é, no dia 21 de Maio, no Complexo Desportivo da Covilhã, montar toda a tabela periódica e quem conseguir representar melhor o seu elemento, será premiado”, acrescenta Isabel Ismael.
Este tipo de iniciativas junta-se a uma mão cheia de novidades como a estreia da “Canção da Química”, um tema da autoria da Tuna Académica Feminina, EncantaTuna, que irá depois fazer parte do repositório musical deste grupo. Juntar alunos em torno da Química e promover a importância desta área são aspectos transversais a todas as actividades. O Departamento continuará também com os eventos de divulgação que mantém anualmente, como a participação na Semana da Ciência e da Tecnologia sob o tema: “Química, nossa vida, nosso futuro”, “Os Dias da UBI”, a “Semana da Ciência e da Tecnologia”, os estágios Ciência Viva, a divulgação em feiras e certames e palestras em escolas da região.
Uma das formas de ligação da UBI às escolas, através da Química, tem também passado por workshops de formação especializada para professores do ensino básico e secundário, pelas Olimpíadas da Química Júnior e por diversas acções de divulgação da Química nas escolas da região, em feiras de ciência. Acções que pretendem contrariar algumas opções dos alunos do secundário. Isabel Ismael refere que “de um modo geral os alunos têm estado a tentar evitar a Química e Física, isto porque, no 12º ano pretendem melhores notas e por isso vão para áreas que julgam ser mais fáceis. No que diz respeito à Química, tentamos combater isso com as palestras que fazemos nas escolas, com as divulgações e não só. No fim de contas queremos mostrar que a Química não é assim tão difícil, mas sim que é necessário estudar uma série de assuntos para melhor compreender a sua aplicação”, reforça a presidente do Departamento.