Os cortes directos do Orçamento de Estado para a Junta de Freguesia do Tortosendo traduzem-se em cerca de nove pontos percentuais, em relação ao ano de 2010. Uma das conclusões avançadas pela maioria social-democrata que lidera aquele organismo na reunião de trabalho que serviu para aprovar o Plano de Actividades e Orçamento para este ano.
Um total de 400.680 euros é quanto a junta da maior freguesia do concelho da Covilhã prevê gastar em 2011. Deste montante, 64.659 são verbas que chegam através do Orçamento de Estado, a que se juntam as transferências correntes da autarquia serrana e as receitas conseguidas por taxas e outras vias. O documento foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e os votos contra do PCP.
Em comunicado à imprensa, os responsáveis pela junta de freguesia garantem que este é um orçamento que “corresponde às necessidade da Freguesia de Tortosendo e a sua execução dará resposta aos principais anseios da população”. Já o PCP justificou o seu voto contra devido “ao aumento das despesas correntes em cerca de 50 mil euros”.
Durante a sessão de trabalho foi também apresentado o projecto “Tortosendo Inclusivo”. Uma actividade que “pretende diagnosticar, através de uma análise quantitativa e qualitativa do território, as condições de (in)acessibilidade física do Tortosendo”. Trata-se de uma actividade, na óptica do executivo social-democrata que vai permitir “criar um instrumento de execução de boas práticas, articulando o levantamento de necessidades com acções de sensibilização e formação”.
Uma acção co-financiada pelo Proder em 72 por cento, que arranca já este mês de Janeiro, espera também “construir planos correctivos de eliminação de barreiras urbanísticas e promover uma acessibilidade e mobilidade de todos, respondendo às novas exigências legais”. O “Tortosendo Inclusivo” tem um custo total de 179 mil euros.