Situadas nos bairros sociais do Tortosendo e do Teixoso, o objectivo das lojas é sobretudo “combater as necessidades socioeconómicas da população do concelho, nomeadamente na atribuição de bens materiais, como móveis, electrodomésticos e vestuário”, refere Sónia Maria, técnica de Acção Social da Câmara Municipal da Covilhã.
Desde que as lojas foram criadas sempre houve uma procura significativa. Actualmente, face à crise económica que o País está a atravessar verifica-se um aumento na procura destes bens. Quem procura esta ajuda “são pessoas com muitas carências, nomeadamente beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), desempregados, famílias com agregados em que apenas um deles trabalha e famílias com baixo rendimento”, explica Sónia Maria.
Uma vez que as Lojas Sociais estão inseridas em bairros sociais, e facilmente identificadas, "são acessível à população", referem os promotores. A autarquia, através do Departamento de Acção Social (DAS) garante o funcionamento regrado destas, para além de disponibilizar no seu site, informação complementar. Qualquer cidadão comum pode contribuir, “desde que os bens se encontrem em bom estado de utilização tanto no vestuário, brinquedo assim como móveis e electrodomésticos”, menciona.
A população, que precisa de obter estes bens, tem que enviar um pedido à autarquia. Depois, o DAS avalia a necessidade do agregado em questão, e só então é decidida a atribuição ou não ou a possibilidade de aquisição dos bens.