Sendo o tema "Educação e Saúde" um importante princípio de desenvolvimento cívico, social e sustentado, o grande objectivo do Congresso foi o de "trazer um conjunto de investigadores, técnicos de saúde, educadores, entre outros, de maneira a tornar cada vez mais visível a importância da Educação para a Saúde".
Já a contar a sua 3ª edição, este Congresso Nacional partilha os mesmos objectivos das edições anteriores, que se realizaram pela primeira vez no Minho, e seguidamente em Évora. O I Congresso Luso-Brasileiro surgiu com o propósito de "formalizar a participação dos brasileiros e dar continuidade a aproximação entre Portugal e Brasil". É neste sentido que o Congresso conta com participações de várias individualidades brasileiras com temas direccionados sobretudo em território brasileiro.
Apesar de se centrar no tema da Educação para a Saúde, este Congresso tornou-se multidisciplinar, uma vez que envolveu diversas áreas como a Psicologia, Medicina, Enfermagem, Serviço Social, Fisioterapia, etc, tornando o evento “muito rico, porque há muitas contribuições a esse nível, e muito completo”, salienta Henrique Pereira, Coordenador deste III Congresso Nacional de Educação para a Saúde (3CNES).
Na sessão de abertura, realizada no dia 2 de Dezembro, estiveram presentes João Queiroz, Reitor da UBI, Pedro Guedes de Carvalho, Presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), Graça Esgalhado, Presidente do Departamento de Psicologia da FCSH e Henrique Pereira, Coordenador do 3CNES. Ao longo dos três dias de Congresso, os participantes poderão contar com inúmeras comunicações, que ultrapassam as 150. O Congresso incluiu ainda quatro conferências plenárias, que dizem respeito a problemas chave: Jovens e infância; Prevenção do tabagismo no contexto escolar; Políticas de Saúde numa perspectiva brasileira; e Desenvolvimento de esquemas saudáveis na sociedade da informação.
Para além das conferências plenárias decorreram simpósios e conferências paralelas em diversas áreas, desde a Educação para a Sexualidade, Promoção e Educação para a Saúde, Saúde Mental, Saúde Oral, entre outras. No entanto, a maior parte das comunicações centram-se muito na área da Educação Sexual, Henrique Pereira considera que este facto tem a ver com “um sinal dos tempos, uma vez que os investigadores cada vez mais se debruçam nesta área”.
Ainda no 3CNES/ 1CLBES estavam à disposição, de todos os participantes, workshops: “Operação Nariz Vermelho”; “O relaxamento como recurso na educação para a saúde”; “Pode sexualidade significar felicidade?”; “Qual é, Papai! Um outro olhar sobre a paternidade adolescente”, que servem para “que as pessoas possam aprender um pouco mais junto com o formador”, refere o Coordenador do Congresso. A maior parte das pessoas que participam nestes workshops são “sem dúvida os nossos estudantes”, no entanto “participam pessoas de todo o lado, incluindo médicos, enfermeiros, professores, investigadores”, reforça.
No final, a Organização sentiu-se satisfeita com adesão, referindo que “com o número de participantes e pessoas inscritas este Congresso já é um sucesso”.