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Docente da UBI em bienal moçambicana
Eduardo Alves · quarta, 17 de novembro de 2010 · @@y8Xxv José Carlos Venâncio, catedrático de Sociologia, foi um dos oradores convidados para o primeiro Campus Internacional de Reflexão Artístico- Cultural de Moçambique. Um evento onde o docente participou num encontro de antigos alunos da UBI. |
O catedrático de Sociologia da UBI encontrou-se com antigos estudantes |
21967 visitas O Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC) é uma das apostas mais recentes do governo moçambicano para a formação no domínio das artes a nível superior. Esta estrutura é dirigida por Filimone Meigos, doutorando da UBI, que, segundo José Carlos Venâncio “para além de académico – sociólogo e docente de sociologia na Universidade Eduardo Mondlane – é um reputado artista plástico e poeta”. Este instituto organizou agora um campus internacional onde juntou vários académicos com o objectivo de debater e analisar o estado da cultura moçambicana. Um evento onde esteve presente o docente da UBI, José Carlos Venâncio. Os trabalhos decorreram entre 27 e 31 de Outubro e a abertura deste evento foi feita pelo primeiro-ministro moçambicano. Este evento, organizado com apoio da Cooperação Espanhola acabou também por ser um local de encontro entre o catedrático de Sociologia da UBI e antigos alunos da academia covilhanense. José Carlos Venâncio explica que “ao ter sido convidado para o evento, procurei, ainda de Portugal, contactar antigos alunos no sentido de com eles me encontrar e saber dos seus percursos profissionais e projectos de vida”. “Acredito que o bom nome de uma universidade é, em muito, veiculado pelos seus antigos alunos, preocupação que a UBI, aliás, não tem descurado ao apoiar a Associação dos Antigos Estudantes Universitários da Beira Interior”, refere o catedrático. Salmina Marta Merique, Valerito Pachinuapa, Natércia de Jesus Magila, Ercílio Infante e Elga Mondlane Gamito foram os antigos alunos que o docente acabou por encontrar em Maputo. “Todos licenciados em Sociologia, mas com percursos profissionais e académicos diversificados”, diz Venâncio. Salmina Merique, após um mestrado na Itália, trabalha em Moçambique para as Nações Unidas, mais precisamente na Organização Internacional do Trabalho, de que é Oficial Nacional de Programa, cabendo-lhe, em tais funções, a promoção e emprego para os jovens, mulheres e pessoas portadoras de deficiência. Valerito Pachinuapa é técnico superior do Departamento de Planificação, Estudos e Projectos do FUNAE (Fundo de Energia) e Natércia Magila, assim como Elga Mondlane, após complemento formativo, são auditoras financeiras do Ministério das Finanças. Ercílio Infante, que também é escritor, “tendo tido a honra de prefaciar o seu primeiro romance (A Lorena de Maputo, Maputo 2006)”, explica o docente da UBI, é gestor de linha de serviço de pesquisa de mercado da Australcowi, uma empresa internacional de consultadoria. “A conversa foi amena e a UBI, como previsível, foi o principal tópico. Depois de tantos anos, fica-nos a sensação de que o tempo não passou; mais do que rever antigos alunos, revi, afinal, amigos numa tarde de domingo à beira do Índico”, remata o catedrático. |