Dia 16 de Novembro, no seguimento do Festival de Teatro da Covilhã, o auditório do Teatro das Beiras recebeu, pelas 11 horas, a peça “A Casa da Imaginação”.
Um trabalho, apresentado pela Criação Colectiva é dedicado às crianças. Tratava-se de uma história de três exploradores, em que um deles desconhecia o que era a imaginação. Depois de uma grande viagem até à gruta, onde se encontrava um objecto valioso para o museu de Antónia (exploradora que desconhecia o que era a imaginação), o Manuel e o Luís, os outros dois exploradores, com a ajuda da fada da imaginação conseguiram mostrar a Antónia o que era de facto a imaginação, e que não havia tesouro mais valioso, porque esta não tem fim. Teresa Baguinho, actriz da peça, diz que "é sempre prazeroso fazer esta peça, pois é engraçado ver a reacção de cada criança, de cada turma, e acho que eles reagiram bem. Normalmente é sempre uma peça bem recebida".
“Foi uma peça muito educativa e interessante, sobretudo no que diz respeito à produção de texto, eu acho que ensinou bastante os miúdos, que não devem construir histórias pobres com muita objectividade, devem recorrer sempre à imaginação onde tudo é possível” afirma Rogélia Proença, professora de Português e Francês na Escola do Tortosendo. Já o professor de Design e Tecnológica deu mais atenção à criatividade do cenário, elogiando o trabalho e a simplicidade. O cenário da peça consistia apenas em três colunas pretas, nas quais os actores iam rabiscando a giz uns pequenos desenhos de forma a tornar mais perceptível as ideias que queriam transmitir ao público.
As crianças gostaram da peça por ser divertida e por saberem que a imaginação não tem fim, recorrendo eles próprios a esta para as suas pequenas brincadeiras. Inês Gomes, de 11 anos, refere: “gostei do teatro porque tem muita imaginação e eles mostram-nos mesmo que a imaginação não tem limites”. A opinião do público foi unânime. A peça teve a duração de 50 minutos e foi vista por cerca de 150 crianças com idades compreendidas entre os dez e 12 anos.