Desde a primeira edição destas jornadas que um dos objectivos foi “tentar dar alguma visibilidade aos filmes feitos nos países que utilizam a Língua Portuguesa”, nomeadamente «aos filmes dos países africanos de expressão portuguesa», refere Frederico Lopes, Professor Auxiliar do Departamento de Comunicação e Artes e um dos organizadores das jornadas.
Estas jornadas proporcionaram diversas comunicações sobre o cinema, entre as quais “Uma história por fazer: Historiografia do Cinema Português”, proferida por Paulo Viveiros; “A questão identitária do índio através da reapropriação da sua imagem no cinema brasileiro”, enunciada por Joanna Espinosa, entre outras. Foram também exibidos variados filmes como “O estranho caso de Angélica”, do cineasta Manoel de Oliveira; “Fantasia Lusitana”, de João Canijo; e o filme “Ilhéu de Contenda”, do realizador Cabo-Verdiano Leão Lopes.
Quase em simultâneo decorreram também as jornadas Multidisciplinares Representações da Portugalidade, e o II Congresso Internacional Relações Culturais Portugal-África. Nesse contexto, Frederico Lopes diz que inicialmente o tema central de toda a semana era «a identidade, identidade do cinema», no entanto o tema foi-se desenvolvendo, chegando a comunicações como a história e a política do cinema.
Este ano, as jornadas superaram as expectativas da organização em comparação com as dos anos anteriores, uma vez que «houve uma grande afluência por parte dos alunos», menciona o docente.