“Ernesto Cruz – um visionário da indústria. Um industrial do seu tempo” é o nome da obra que, no passado dia 16, foi apresentada no Salão Nobre dos Paços do Conselho. Um trabalho de João de Jesus Nunes, que homenageia a indústria covilhanense e os seus operários.
Ernesto Cruz, um industrial que muito deu à cidade, foi assim lembrado neste livro, mas também por todos os que marcaram presença na apresentação da obra. Carlos Pinto, Presidente da Câmara da Covilhã, Leonor Cruz, uma das filhas do homenageado, e Manuel Mesquita, amigo, foram apenas alguns dos que recordaram Ernesto Cruz como sendo “uma figura proeminente da sociedade covilhanense”, nas palavras de João de Jesus Nunes.
Mas não foi só enquanto industrial que o autor do livro quis lembrar a memória de Ernesto Cruz, fazendo questão de explicar aos presentes que “Ernesto Cruz amava o desporto, sobretudo o futebol, tendo aos dezassete anos integrado a primeira equipa do Sporting Clube da Covilhã”.
Foi num ambiente de recordações e emoções que se apresentou este livro que fala, detalhadamente, de todo o percurso feito por este industrial covilhanense. Actualmente, a empresa Ernesto Cruz & C.ª LDA deu lugar ao Pólo das Ciências Sociais e Humanas. Ainda na cerimónia, Aniceto Rodrigues e Gregório Arroz, dois operários covilhanenses, foram também homenageados. O Presidente da Câmara entregou o livro “Covilhã – Metamorfoses” à mulher de Aniceto Rodrigues e ao filho de Gregório Arroz.
Após as consagrações, no exterior dos Paços do Conselho o presidente da autarquia covilhanense descerrou uma placa de homenagem a Gregório Arroz, junto à Igreja de Santa Maria. A homenagem prosseguiu nos Penedos Altos e terminou na Universidade da Beira Interior.