O anfiteatro I (da Parada), acolhe as primeiras jornadas multidisciplinares, promovidas pela Faculdade de Artes e Letras, sobre a portugalidade. Um espaço de análise que irá incidir sobre “os muitos modos de ver as várias facetas da Portugalidade”, diz André Barata, docente daquela faculdade e um dos dinamizadores do projecto.
“É possível gerar um encontro entre distintas linguagens, objectos e perspectivas sobre a identidade portuguesa. Para lá de uma pretensa ou presumível essência, que não tem de resumir o essencial da portugalidade, muito menos dispor de contornos precisos, é ambição destas jornadas apreciar a pluralidade e eventual singularidade dos elementos da portugalidade, num diálogo multidisciplinar, cultural e aberto, entre o material e o simbólico, a representação e a produção, o passado e o futuro”, diz o docente. Uma temática vasta que se estrutura na identidade, conceito que “não tem apenas a ver com o que somos e de onde vimos, mas também com o que queremos fazer com aquilo de que dispomos”.
Uma iniciativa que surge “por ocasião da celebração do centenário da República”, e com a Faculdade de Artes e Letras, “também a celebrar um decénio de existência, propõe-se reflectir de forma multidisciplinar sobre as ‘Representações da Portugalidade’”. Um encontro científico-cultural que reúne pessoas de diversas áreas como a filosofia, história, cinema, literatura, ciências da comunicação, antropologia, sociologia e outras ciências sociais.