José Eduardo Cavaco, presidente da Banda da Covilhã, recorda que o trabalho feito ao longo dos últimos tempos naquela estrutura cultural da cidade passou mais pela captação de novos músicos e pela renovação dos instrumentos. Aspectos que foram colocando em segundo plano as fardas da banda que “depois de 20 anos de utilização o seu estado esteja em considerável nível de degradação”. Neste momento, o responsável por aquele grupo é o primeiro a admitir que os músicos não têm farda e actuam com o seu próprio fato.  
Ao fim de três anos e com a entrada de diversos músicos novos para o grupo, Cavaco verificou que a necessidade de produção de novas fardas acabou por ser um acto indispensável. O projecto foi pensado e desenhado por Adelaide Pereira e está agora bem perto de ser concretizado graças à oferta de tecidos por parte do empresário Paulo de Oliveira. O material agora colocado à disposição da banda deverá ser suficiente “para confeccionar cerca de 60 fardas”, aponta o presidente daquela entidade.
José Eduardo Cavaco espera que dentro em breve os músicos possam apresentar-se já em concertos trajados com as novas fardas da Banda da Covilhã. Para tal, estão agora também à procura de parcerias e apoios na confecção de bonés, gravatas e camisas, para além do feitio do fardamento e dos dísticos.