A Reserva Natural da Serra da Malcata é um dos pontos de interesse regionais, no que respeita ao meio ambiente e também ao turismo. Nesse sentido, Jorge Sanches Seguro apresentou, no passado dia 27 de Setembro, Dia Mundial do Turismo, uma petição que pretende dar novo rumo à exploração de algumas estruturas da Malcata.
As casas de abrigo servem de principal enfoque da missiva apresentada na Assembleia da República e endereçada ao secretário de Estado do Ambiente, ao secretário de Estado do Turismo e à ministra do Trabalho e da Segurança Social. O deputado socialista sublinha que as estruturas criadas na década de 90, “não estão a ser aproveitadas, nem se encontram licenciadas, com fins de exploração turística”. Nesse sentido, Seguro Sanches espera que os responsáveis políticos resolvam a situação, para que “estas estruturas se tornem numa oportunidade para não só dotar a região de mais algum alojamento, com parcerias entre serviços públicos e privados, oferecendo mais turismo, aliás, de características praticamente únicas no continente europeu”, aponta o deputado.
Recorde-se que a Reserva Natural da Serra da Malcata foi criada há mais de 30 anos e assume-se como uma das reservas europeias mais rica em termos de biodiversidade. Seguro Sanches refere que existe um forte potencial turístico e tudo o que lhe está associado, “que está por explorar”.
O deputado socialista vai mais longe e pede a intervenção dos responsáveis ministeriais, para regularizar a situação das casas abrigo e também, “apostar na pista de aviação – (actualmente utilizada apenas no combate aos incêndios) a qual pode ser também uma mais-valia num tipo de turismo cada vez mais procurado mas sempre em respeito da natureza”. Na carta enviada à ministra da tutela e aos dois secretários de Estado, Jorge Seguro Sanches lembra que “independentemente do tipo de solução que se encontre para aquelas casas parece-nos contudo que a actual situação (de não aproveitamento e de praticamente abandono) é inaceitável pelo que apelamos a um entendimento entre os serviços públicos com potencial intervenção nas áreas do turismo e do ambiente e com a colaboração – sempre necessária – das autarquias envolvidas”, remata.