Volta a ser um ano de bons resultados para a Universidade da Beira Interior. Na primeira fase de acesso ingressaram na UBI 1168 novos alunos, distribuídos por 29 cursos.
João Queiroz, reitor da academia covilhanense estende a satisfação pelos bons resultados alcançados a toda a instituição: “a universidade está de parabéns. A primeira fase de colocações correu bastante bem com mais de 90 por cento das nossas vagas a serem preenchidas”, sublinha.
Da análise da tabela de colocações, Medicina volta a estar em destaque ao ser o curso com a nota mais elevada no ingresso. O último aluno dos 140 estudantes colocados nesta formação tem uma nota de 17,87 valores. Mas na área da Saúde existe um outro curso que volta a ganhar relevo. Ciências Farmacêuticas voltou a ser o curso desta área com a média mais elevada de entrada. O último aluno a ser colocado na UBI, nesta formação, tem a média de 16,92. Uma nota que pelo segundo ano coloca a academia covilhanense como a melhor, a nível nacional, neste curso.
João Queiroz também frisa a importância destas marcas. “Continuamos a ter um número muito grande de candidatos em algumas áreas, nomeadamente nas Ciências Sociais e Humanas, com Economia, Gestão. Mas também nas Artes, com Cinema e Ciências da Comunicação. Também a área da Saúde está em destaque, com Medicina e Ciências Farmacêuticas, curso com melhor média a nível nacional”, diz o reitor. Para o responsável máximo da UBI, “estes são projectos de qualidade que se têm vindo a afirmar e que continuam a ser uma aposta na universidade”. Ciências da Comunicação preencheram todas as 50 vagas oferecidas, aumentando a sua média de ingresso para 14,23 valores, também Cinema preencheu as suas 40 vagas e aumentou a sua média para 14 valores. Ciências Biomédicas, com 15,81 valores e Arquitectura, com 15 valores são outros exemplos de preenchimento total das vagas disponíveis.
De entre as 29 licenciaturas abertas na UBI, nove continuam com vagas. Para a segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, a UBI tem ainda 127 lugares. Filosofia, que funciona em regime pós-laboral tem 16 vagas, Engenharia Civil tem 21, Engenharia Electrotécnica e de Computadores tem 12, Engenharia Electromecânica tem dez vagas e Engenharia Informática tem 21 lugares por preencher. Já o curso de Marketing apresenta sete lugares vagos, Química Industrial, 24, Tecnologias e Sistemas de Informação, cinco vagas e Estudos Portugueses e Espanhóis, 11 lugares. João Queiroz mostra-se confiante que “as vagas sejam preenchidas na segunda fase, tal como aconteceu no ano passado”. O aumento das notas de acesso e o preenchimento da quase totalidade de vagas junta-se a um maior número de alunos colocados em primeira opção. Provas de que “a UBI é cada vez mais procurada, o que nos leva a apostar, cada vez mais, na qualidade e na procura de mais e melhores parâmetros”.
Ainda no que diz respeito às formações “lembro que continuamos a aumentar o número de colocados no segundo ciclo e dentro em breve vamos ter de crescer no terceiro ciclo. Este é um objectivo que foi traçado pela actual equipa reitoral e que tem vindo a ser conseguido ao longo do tempo”, diz João Queiroz. Também no diz respeito ao acesso à universidade por concursos especiais, o número de alunos a entrar aumentou consideravelmente. Cerca de uma centena de novos alunos ingressaram este ano, através do Concurso de Maiores de 23, nas várias licenciaturas da UBI.
“A preparação do início do próximo ano lectivo já começou. Estou certo e seguro disso e trabalho para que possamos atrair mais alunos para a UBI no próximo ano. Um trabalho que já começou, uma vez que já tive uma reunião com os presidentes das faculdades para ajustar medidas de crescimento de segundo e terceiro ciclos”, diz João Queiroz. Para o reitor da academia, os bons resultados devem ser continuados e como tal, a preparação atempada das futuras acções “é crucial”. O reitor lembra que “há áreas em que a aposta está ganha e nas quais é necessário aumentar o patamar de qualidade. A UBI é cada vez mais escolhida em primeira opção e há cursos que têm aumentado a nota mínima”.
Este ano, os alunos da UBI têm também algumas inovações na atribuição das bolsas e dos Serviços de Acção Social. “Temos de cumprir a lei, mas temos também um novo regulamento. Deste destaco o facto de ter um sistema de atribuição de bolsas contínuo, isto é; apresenta-se proporcional ao que é o rendimento das famílias. Tem também um contrato que os Serviços de Acção Social celebram com os alunos bolseiros”. Se um aluno tem direito à Acção Social, “a universidade garante-lhe que, se as condições se mantiverem, esse estudante será ajudado até ao final do seu curso. Esta medida é extremamente positiva e dá até uma certa estabilidade na vida académica”, descreve Queiroz.