No próximo mês de Setembro, a autarquia covilhanense espera realizar a escritura de compra e venda do Teatro Cine da Covilhã. A aquisição deste imóvel acabou por ser uma solução encontrada pela autarquia depois de ter deixado cair por terra uma das principais promessas políticas do actual presidente.
O Centro de Artes da Covilhã, estrutura anunciada durante anos por Carlos Pinto teve espaço marcado na zona de expansão. Uma obra que nunca chegou a sair dos programas eleitorais da maioria social-democrata e que acabou por levar à aquisição do teatro cine. A compra deste imóvel, localizado no centro da cidade, foi a solução encontrada pela autarquia para criar um espaço cultural. A escritura que deve ser assinada em Setembro marca o início da remodelação do imóvel.
Contudo, as planificações de financiamento para esta empreitada sofreram já um revés. A autarquia apresentou uma proposta de recuperação do imóvel ao Programa Operacional de Valorização do Território (POVT) no valor de sete milhões de euros. Fundos que iriam servir para o financiamento do imóvel, mas foram recusados “devido à falta de maturidade do projecto”, confessa Carlos Pinto. O autarca garante que a intenção da câmara em remodelar o imóvel continua. Para tal, depois de realizada a escritura do imóvel vai ser aberto um concurso de ideias para a sua recuperação.
Ainda assim, a recusa destes fundos é feita num critério infundado, para a edilidade. Uma vez que a câmara pediu verbas para recuperar o imóvel, mas o ministério queria que “já tivéssemos o projecto adjudicado sem ter um euro de financiamento garantido”. Algo com que Carlos Pinto não concorda.