Os Serviços de Urbanismo da Câmara da Covilhã vai agora para um dos edifícios no centro da cidade. As actuais instalações daquela valência camarária vão ser cedidas a uma empresa na área da electrónica que se vai instalar na cidade.
A abertura da unidade está para breve e segundo Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense, deve representar a criação de 130 postos de trabalho até final de 2010. O social-democrata garante que o espaço onde actualmente funcionam os Serviços de Urbanismo vai servir para acolher esta nova estrutura que inicia funções com 25 pessoas. Nos planos de crescimento apresentados à edilidade, está previsto um aumento de colaboradores, numa primeira fase, para 79 pessoas e já no final do ano estará a laborar com mais de uma centena de funcionários. Números que parecem continuar a crescer. Pinto diz mesmo que “até Fevereiro ou Março do próximo ano deverão estar ali 170 pessoas a trabalhar”. “O antigo Banco Ultramarino, ao lado da Igreja da Misericórdia, vai agora acolher os serviços de urbanismo da Câmara da Covilhã”, acrescenta o autarca.
A empresa ligada à área da electrónica e da informática acabou por vir para a “cidade neve”, segundo o autarca, devido às condições apresentadas. Desde a cedência do espaço, até à existência de recursos humanos qualificados. Mas se a instalação desta empresa acaba por criar mais uma centena de empregos, a Covilhã “perdeu mais de mil devido ao Governo”. Nas palavras do autarca social-democrata, a postura da equipa governativa socialista tem sido prejudicial para os interesses locais. Devido ao não avanço das obras de construção da nova barragem “entre outros projectos, mais de mil postos de trabalho estão sem efeito na Covilhã”. Um cenário que chega a ser “um verdadeiro escândalo nacional”, remata.