Sensibilizar empresário, empreendedores e investigadores para a importância da investigação e as aplicações dos seus resultados nas empresas foi o principal objectivo do seminário promovido pela UBI, na passada semana, na Covilhã.
Um evento organizado pelo Instituto Coordenador da Investigação que teve como parceiros a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) e a Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor. Foi aliás, nas instalações desta última entidade, que decorreu um conjunto de apresentações de profissionais da área.
Um momento no qual participaram, para além de técnicos da academia covilhanense, de membros da (SPI) e da associação empresarial; responsáveis por empresas, instituições e empreendedores que estão agora a começar os seus projectos. Um evento que começou com o apelo de Miguel Taborda, da SPI, para a necessidade das empresas e dos colaboradores das diferentes entidades apostarem na inovação e nas práticas de desenvolvimento de novas actividades de trabalho.
Outra das grandes propostas deste dia passa pela realização de um diagnóstico de necessidades de inovação a um conjunto de 12 empresas da região. No leque das entidades que vão, nesta primeira fase, receber a visita de membros do SPI contam-se empresas como a Ceramed, a Starenergy, a Criavision, a Assec, a Interprev, a Reetec, a Frulact, a Scutvias, a Biofun, a Fitecom, a Izone e a Unitom. Sensibilizar os colaboradores das empresas para a importância da sistematização das actividades de investigação e de desenvolvimento de novos procedimentos de trabalho é uma das metas desta abordagem. Mas outro dos intuitos passa também por realizar uma análise das potencialidades de cada uma das empresas e quais os caminhos a serem seguidos para que estas se tornem unidades de desenvolvimento de novas tecnologias. Para além de Miguel Taborda, o seminário contou ainda com a intervenção de Luis Marques, da Dynargie Portugal e Miguel Lopes Bernardo, presidente da Comissão Executiva da Direcção da AECBP.
Para além deste tipo de seminários, a UBI irá prestar apoio na análise detalhada das actividades de IDI das empresas face aos requisitos da norma NP 4457:2007, que possibilita o desenvolvimento e a implementação de uma política de investigação no seio das organizações. Para os participantes nesta primeira iniciativa de transferência de conhecimentos e desenvolvimento de parcerias, um dos pontos essenciais do futuro das empresas passa por criar uma cultura organizacional de inovação e o envolvimento de toda a organização na temática da inovação. Com todos os passos a terem em vista a preparação dos recursos humanos para inovar. Um aspecto que se consegue, segundo Miguel Taborda, com “uma maior abertura ao exterior como forma de transferir conhecimento economicamente produtivo para o interior da empresa e com o aumento da eficiência organizacional e operacional através da implementação de acções nas actividades de investigação, desenvolvimento e inovação”, sublinha.