A festa teve o seu início no final da tarde de sexta-feira, dia 25, com uma arruada com o grupo musical de Lisboa “Amigos do Tristão”, uma mistura de gaitas de foles com tambores e caixa, tendo ainda no decorrer da noite existido um outro momento musical, que foi a actuação do Rancho Folclórico de Vales do Rio.
Nesta festa, estiveram presentes 28 quiosques, que apresentavam os trabalhos dos artesãos da freguesia bem como uma mostra do que pretende ser o futuro núcleo museológico dedicado ao farrapeiro. Estiveram também presentes as associações da freguesia, alguns negociantes locais de velharias e outros. Como não poderia deixar de ser, as famosas tasquinhas dos comes e bebes, serviram de chamariz aos visitantes que conseguiram assim petiscar e apreciar alguns dos produtos locais. No sábado, dia 26, este evento contou com a presença da Academia de Música do Fundão, o Grupo de Cantares de Santa Maria, os “Toc’avakalhar” do Paul, e a fechar a noite, o conjunto musical “SOS” da Guarda. No domingo, dia 27, a animação esteve a cargo da Associação de Acordeonistas da Beira Baixa e da tuna feminina da UBI “Encantatuna”.
Um dos responsáveis pela organização, José Carlos Matos, estava bastante satisfeito. Segundo este “foram superadas todas as expectativas, não estávamos à espera de tão grande adesão”, referiu. “Pelas nossas contas, devem ter passado pela festa, cerca de 5 mil pessoas”, diz José Carlos Matos, “para o primeiro ano não foi nada mau, foi excelente”, acrescenta. Quem também se mostrava muito satisfeita era Diana Louro, também da organização. “Foi espectacular, toda a gente ficou contente, a organização, o povo, os comerciantes”. “É uma experiência a repetir no próximo ano” diz, “até o São Pedro ajudou, foram umas noites magníficas” acrescentou. Este evento dos farrapeiros, contou com os habituais jogos tradicionais e teve o apoio de empresários locais e da Câmara Municipal da Covilhã.