Criada a 1 de Dezembro de 2006, a Banda Sinfónica da Covilhã é mais uma estrutura de treino de músicos que tem como objectivo “a criação de uma banda semi-profissional”.
Os responsáveis pela ideia promovem desde esse ano um estágio internacional, aberto a todos os interessados. Este ano não é excepção e a música sinfónica toma conta da cidade entre 26 e 30 de Julho próximos.
Esta estrutura, que tem reunido cerca de uma centena de músicos de sopro e percussão, oriundos dos vários pontos do País, “congrega jovens que na sua maioria são estudantes de conservatórios, escolas profissionais de música e alunos do ensino superior contribuindo para um resultado ao mais alto nível”, diz José Eduardo Cavaco. Que lembra também o facto da formação contar ainda com a integração dos naipes de violoncelos e contrabaixos.
O estágio do próximo mês de Julho vai servir essencialmente “para a concretização da implementação da Banda Sinfónica da Covilhã a título semi-profissional na cidade”. Cavaco lembra que este evento vai decorrer de uma forma diferente, até porque “foram convidados chefes de naipe em todos os instrumentos, resultando numa equipa ao mais alto nível”.
Reinaldo Guerreiro será o maestro convidado para orientar os trabalhos. O director da banda adianta também que o programa deste sexto estágio vai servir para a estreia mundial do jovem compositor Adérito Valente, com Symphonic Dances from West Side Story de Paul Lavender, Danzón No. 2 de Arturo Márquez e obra a solo para quinteto de metais. Durante o período em que decorre a acção “vão ser realizados dois concertos, um na Covilhã, na quinta-feira, dia 29, no Pelourinho, numa homenagem aos 140 anos da cidade e outro em Castelo Branco, na sexta-feira dia 30 pelas 21.30 horas, no Cine-Teatro Avenida”.
Esta estrutura, associada à Banda da Covilhã, já realizou cinco estágios, com o primeiro destes a dar origem a um DVD musical. Em 2008, a Banda Sinfónica da Covilhã realizou também um concerto na Casa da Música do Porto e em 2009 em Zamora. Para além destas actividades musicais, José Eduardo Cavaco lembra que a actuação deste grupo “caracteriza-se ainda por apresentar nos seus programas obras originais com estreia mundial de jovens compositores portugueses, bem como primeiras audições a nível nacional de obras internacionais”.