É uma das empresas da região que mais tem vindo a dar dores de cabeça a trabalhadoras e sindicatos, nos últimos tempos. Desde Dezembro do ano passado que as cerca de 120 trabalhadoras das confecção Proud Moments, no Fundão, deixaram de trabalhar e receber os seus ordenados.
A unidade fabril, com sede no Parque Industrial do Fundão, pertence a Fernando Cabral. No processo estão ainda inseridas mais duas unidades que, a ver pelo desfecho de uma das maiores empresas do Fundão, devem também fechar portas. As funcionárias, que estão com os contratos de trabalho suspensos esperavam por um apoio governamental. Todavia, Fernando Medina, secretário de Estado adjunto, explicou que neste quadro “não existem investidores privados capaz de colocar capital na unidade”. Daí que o representante do Governo para a pasta da indústria não se mostre confiante “numa solução favorável”.
Uma reacção que foi conhecida na passada semana em Penamacor, onde o secretário de Estado adjunto abriu uma feira de energias renováveis. Para Fernando Medina, a solução do problema não passa apenas por um apoio do Estado “há também que verificar se as empresas apresentam soluções e capacidades para produzir o suficiente para dar lucro. Mas também é necessidade de ter uma boa gestão e capacidade de criar investimento e negócios”.
Às cerca de 120 pessoas que estão sem trabalho e sem ordenados resta agora esperar até final do mês. Na última reunião plenária, a administração daquela fábrica pediu às funcionárias mais este período. Tudo aponta para o processo de insolvência avance.