A casa do povo, no Ferro, é o local escolhido para a apresentação da mais recente obra histórica sobre aquela freguesia do concelho da Covilhã. João José Esteves Xavier e José Lourenço Elias assinam a autoria do livro “Ferro – retratos de vidas”.
No próximo dia 2 de Junho, pelas 21.30 horas, será formalmente apresentado este livro de 256 páginas. Escrito a partir de assuntos e histórias do quotidiano, vivenciadas por ambos os autores, construído também a partir de pesquisas e estudos dos autores, “este livro ilustra de forma particularmente importante e feliz, a história e as “estórias” do Ferro e do seu povo”, diz Paulo Tourais, presidente da junta local.
Manuel Domingos, pároco do Ferro e autor do prefácio, refere também, segundo a nota de imprensa da junta local, que esta é uma obra, “onde encontramos o nome de pessoas que, por suas virtudes e feitos, os vindouros gostarão de conhecer e respeitar. Aqui encontrarão os gulosos pesquisadores de figuras típicas, por vezes, a atingirem o grotesco, o anti-herói dos tempos modernos presente em tantas personagens de um passado que, não sendo recente, ainda se não esbateram completamente nos horizontes da recordação. E, aqui, neste repositório de figuras vivas, ingénuas, que alguns considerarão garridas e demasiado ridículas para serem recordadas, encontraremos algumas bem dignas de inspirarem artistas plásticos. É que, no género, os autores deste livro foram mestres.”
José Lourenço Elias nasceu na Freguesia do Ferro, em 2 de Dezembro de 1953. Em 1977, licencia-se em Serviço Social, em Coimbra, onde passa a residir para trabalhar no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral, onde exerce presentemente as funções de Assistente Social, na área da reabilitação e apoio às famílias com filhos portadores de deficiência.
João José Esteves Xavier nasceu em 22 de Fevereiro de 1953 no Ferro. Licenciou-se em Engenharia Têxtil na UBI em 1981. Professor de Matemática e Ciências da Natureza leccionou em várias escolas da região passando os últimos 18 anos da Escola EB 2,3 do Tortosendo. Nos anos noventa, colaborou com regularidade nos jornais diocesanos “Notícias da Covilhã”, “A Guarda” e “Amigo da Verdade” com artigos relacionados com a família e a vida. Colaborou em quase todos os números de “O Zêzere” com textos e fotografias, que deram origem a parte deste livro.