Os distritos de Castelo Branco e Guarda foram os mais afectados pela greve dos funcionários da Resistrela. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, a adesão à greve rondou os cem por cento.
No dia 4 de Maio, a recolha de lixo acabou por ficar condicionada em diversos concelhos pela paralisação dos funcionários ligados à Central de Compostagem e aos Ecopontos. A Resistrela é uma empresa intermunicipal e os funcionários pedem agora uma actualização dos salários e diversos direitos. Segundo informações avançadas pela entidade sindical, os sectores operacionais de recolha selectiva, aterro sanitário, ecocentros, estações de transferência e central de compostagem estiveram “totalmente parados”, um facto que “obrigou entretanto o Conselho de Administração marcasse uma reunião com o STAL”, que ainda assim se revelou infrutífera para as reivindicações dos trabalhadores.
Após a reunião, os trabalhadores reunidos em plenário deliberaram por unanimidade “continuar a luta em torno dos seus objectivos e responsabilizam o Conselho de
Administração por uma possível agudização do conflito”.
O STAL adianta que “os trabalhadores da Resiestrela estão em luta pela actualização dos salários para 2010, pelo direito à negociação colectiva do Caderno Reivindicativo, pelo respeito pelo direito à marcação de férias por acordo, pelo pagamento do descanso compensatório em trabalho suplementar realizado em dias de descanso semanal e feriados em atraso, por melhores condições de trabalho”.