A Castra Leuca, Tuna Académica Masculina do IPCB, promoveu no passado dia 1 de Maio o XI FITAs – Festival Internacional de Tunas Académicas Castra Leuca, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco. A Desertuna, Tuna Académica da UBI, foi uma das tunas a concurso e conseguiu conquistar novamente seis prémios, depois do mesmo feito em Lisboa.
As outras quatro tunas a concurso foram a Tuna de Medicina de Coimbra, Imperial Neptuna da Figueira da Foz, Carpetuna – Real Tuna Académica da Escola Superior de Gestão da Idanha-a-Nova, e Tuna Universitária de Plasência. As cinco tunas actuaram para uma plateia com cerca de 550 pessoas.
“Voltar a ganhar seis prémios é a confirmação de que estamos a trabalhar bem, e de que as pessoas têm gostado muito da nossa actuação, da nossa presença, e apreciam um fim-de-semana na nossa companhia” destaca Nuno Bajouco, Magister da Desertuna, depois de terem conquistado seis dos 11 prémios do festival: o prémio de Melhor Original, Melhor Passa Calles, Melhor Porta-Estandarte, Melhor Pandeireta, Melhor Instrumental e Melhor Tuna.
Para Rui Félix, Presidente da Castra Leuca “o festival superou as expectativas e ultrapassou todos os objectivos que tínhamos definido. O evento foi uma tarefa muito árdua, mas no fim dá gosto ver o resultado de todo o trabalho que tivemos. Correu muito bem”. O presidente acrescentou ainda que este ano tentaram reduzir custos do festival, meta que conseguiram ultrapassar.
A Tuna de Medicina de Coimbra conquistou os outros cinco prémios: Melhor Arranjo Vocal, Melhor Serenata, Melhor Solista, Tuna Mais Tuna e 2ª Melhor Tuna. “Este festival é muito bom, a nível de organização e logística é dos melhores em que já estivemos, não faltou rigorosamente nada, é um festival de luxo” revela Pedro Ferreira, Magister da Tuna de Medicina de Coimbra.
Pedro confessou ainda que este foi o sexto festival em que participam neste ano lectivo: ”Andamos numa época muito pesada de festivais e por isso a tuna não está no seu auge. Também estamos um pouco desfalcados dos nossos 40 elementos, mas perante isso foi um bom resultado para nós.”
Pela quarta vez neste festival esteve a Imperial Neptuna, criada em 1995, esta tuna destaca o facto de a cidade estar cada vez mais acolhedora: “Ao fim de cinco anos de não virmos cá, a cidade mudou bastante, está muito mais acolhedora. O Cine-Teatro é excepcional, esteve sempre lotado com um público maravilhoso. E este festival está a excelente nível” afirma Nuno Maricato, membro da tuna vinda da Figueira da Foz.
Já pela primeira vez no FITAs esteve a Carpetuna. Rogério Martins, magister, revela que o ambiente entre as tunas foi fantástico, “o convívio entre todos e tocarmos as mesmas músicas foi óptimo. Estamos a gostar muito.”
O Festival, teve início na noite de 30 de Abril com a Monumental Serenata, na Escadaria da Câmara. Nesta noite, para além das tunas a concurso, estiveram presentes tunas femininas: TAFIPCB, Tuna Académica Feminina do Instituto Politécnico de Castelo Branco, ADUFÓTUNA, Tuna Feminina da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, e As Moçoilas, Tuna Feminina da Associação Académica da UBI.
As actividades acabaram no passado domingo, dia 2 de Maio, com um almoço de Porco no Espeto para todas as tunas, na Escola de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco.