Foi no norte do País, em Braga, que a AAUBI conquistou mais quatro medalhas para o “medalheiro” da época 2009/2010. No Campeonato Nacional Universitário de Taekwondo, a AAUBI subiu três vezes ao pódio para receber três medalhas de bronze.
Na prova de Combates, André Ferreira, na categoria de -63Kg, e Paulo Estêvão, em -87Kg, conquistaram o bronze, enquanto Daniel Simão, também em prova na categoria de -80KG, ficou no quinto lugar. Já na prova de Técnica de Kup feminino, Soraia Sousa alcançou o terceiro lugar.
Para o responsável pelo Taekwondo da AAUBI, Rui Tarelho, “os resultados estão de acordo com as expectativas, pois dos quatro alunos em competição três foram medalhados”. Ainda assim, o treinador quer mais. “O que falta para que a nossa participação seja mais forte e para que possamos obter mais e melhores resultados é uma maior dedicação dos alunos nos treinos e nas actividades de formação e competição complementares”, avisa Rui Tarelho, que explica que a fraca dedicação dos alunos aos treinos é “principalmente causada pelos movimentos académicos que retiram grande parte do tempo disponível, e que remove lentamente o espírito desportivo”.
Rui Tarelho destaca a “entrega total” dos ubianos que competiram em Braga, afirmando que “mais uma vez dignificaram a modalidade e a universidade que representam”. O responsável pelo Taekwondo elogia também “o total apoio da AAUBI, no espaço de treino e materiais de treino disponíveis".
O estudante universitário da UBI, Ivo Monteiro, alcançou em Braga o terceiro lugar do pódio, que era um dos objectivos do atleta para este CNU de Karaté. Ainda assim, o ubiano não ficou satisfeito com a derrota na primeira volta. “Perdi na primeira volta por 2-1, com o atleta que se sagrou vice-campeão. Nesta volta, o painel de arbitragem era constituído por três árbitros e nas voltas seguintes o painel passou a ser constituído por cinco, algo que poderia ter marcado a diferença na decisão da primeira volta”, conta o estudante.
Na sua primeira participação num CNU, Ivo Monteiro ficou feliz, embora procurasse mais. “Foi um lugar bom, mas um desportista quer sempre lutar pelo lugar mais alto do pódio. Faltou também treino da minha parte, pois muitas vezes não é fácil conciliar os estudos com os treinos. A falta de local para treinar e talvez até a falta de companhia de treino, contou negativamente nesse ponto”, avisa Ivo Monteiro, apelando à universidade mais apoios. O desejo do atleta é que “com este e outros resultados conquistados pela UBI, a nível desportivo, tragam algo de positivo para a universidade”.