Os projectos cinematográficos dos alunos da UBI vão agora tem mais um ponto de apoio. João Queiroz, reitor da academia covilhanense, assinou ontem, em Lisboa, um protocolo de colaboração com o Ministério da Cultura. Numa cerimónia onde estiveram também presentes, Paulo Serra, presidente da Faculdade de Artes e Letras da UBI, Luís Nogueira, director do curso de Cinema da UBI e Frederico Lopes, director do mestrado em Cinema da UBI, o ministério acordou apoiar os vários projectos que anualmente nascem nas escolas superiores portuguesas.
A criação de um concurso entre as várias escolas portuguesas onde é ensinado o Cinema é um dos principais objectivos do apoio agora dado pelo Ministério da Cultura. Todos os alunos, quer da licenciatura, quer do mestrado de Cinema da UBI, vão poder apresentar projectos a um júri. Este é composto por representantes de todas as escolas e por figuras de relevante interesse da área, e irá analisar as diferentes propostas. Desta forma, o Ministério da Cultura vai apoiar financeiramente a concretização de um projecto cinematográfico indicado pelo júri deste concurso nacional. Os alunos que este ano estão a terminar os seus ciclos de estudos – licenciatura ou mestrado – podem agora concorrer a este apoio.
Na óptica de Luís Nogueira, director do Curso de Cinema, “este protocolo é importantíssimo quer para a licenciatura, quer para o mestrado em Cinema, que se ministra na UBI, na medida em que vem oferecer um maior apoio em termos financeiros aos projectos dos alunos finalistas”. Para além disso, este tipo de apoio “tem uma componente de competição e de concurso que também é muito saudável. Este desafio vai estimular bastante a sã rivalidade criativa das várias escolas”, sublinha.
Uma opinião partilhada por João Queiroz, reitor da UBI, e Paulo Serra, presidente da Faculdade de Artes e Letras da instituição covilhanense.
Os responsáveis académicos falam também da capacidade que este tipo de interligação tem, “no sentido de dar um novo impulso e um novo ânimo ao ensino do Cinema em Portugal e sobretudo aos alunos que estão agora a concluir os seus cursos e que são os públicos a quem este protocolo se destina”.
As verbas, que se destinam directamente aos projectos dos alunos, vão agora ser distribuídas por iniciativas que tenham origem nas oito escolas abrangidas pelo protocolo. No caso dos alunos da UBI, “muitos deles estão agora a preparar os seus trabalhos finais de curso, que serão depois exibidos no UBICinema, próximo de Outubro”, e por isso têm toda a possibilidade de estarem presentes neste concurso nacional, garante Luís Nogueira.