Está apresentado o “Dominguiso”, um vinho com Denominação de Origem Controlada (DOC), de colheita seleccionada de 2007, que estará no mercado durante os próximos quatro anos. O seu lançamento resulta de uma parceria entre a Junta de Freguesia de Dominguiso, a empresa distribuidora António Ezequiel, Lda., e a Casa Garrett. A finalidade deste projecto passa por contribuir com um donativo para as duas instituições de solidariedade social existentes naquela freguesia do concelho da Covilhã; o Centro de Assistência Social do Dominguizo e o Centro de Assistência Social Jesus Maria José.
A sessão de apresentação teve o seu início pelas 18 horas e esteve a cargo do presidente da Junta de Freguesia e do Centro de Assistência Social de Dominguiso, José Minhoto. O autarca adiantou que “esta iniciativa solidária é mais uma das que já nos habituou António Ezequiel, uma vez que dos três euros, custo de cada garrafa, 50 cêntimos revertem a favor do Centro de Assistência Social Jesus Maria José e Centro de Assistência Social do Dominguizo, o primeiro dedicado à infância e juventude e o segundo à terceira idade”. Em sua opinião, este será “um grandioso contributo para as aspirações dos centros sociais, pois ambos ambicionam por instalações novas, o Centro Social Jesus Maria José que há muito procura um terreno compatível para a construção de uma nova creche e o Centro de Assistência Social do Dominguiso a construção de um lar, que permita o regresso à nossa terra dos nossos idosos dispersos por lares do distrito”.
“A iniciativa do projecto partiu de um grupo de jovens do Dominguiso que fazem parte das direcções da junta de freguesia e do centro de assistência social, nomeadamente, de Nuno Ezequiel, que criou o rótulo e a marca”, explica o António Ezequiel.
“Este vinho é composto por três castas: Toriga Nacional, Tinta Ruriz e Trincadeira que estagiou 10 meses em barris de carvalho francês, o que permitiu desta forma obter um vinho DOC com aroma a fruta madura e muito equilibrado, que podemos dizer de excepção”. “Ele destina-se ao mercado nacional mas também ao ‘mercado da saudade’” designado como o mercado dos emigrantes, refere o empresário. França, Suíça e Alemanha, são agora alguns dos países de comercialização, “estando nas nossas previsões de vendas no primeiro ano 20 mil garrafas e atingir nos quatro anos as 120 mil” comentou António Ezequiel.
O preço de venda, “é um preço social que está abaixo do preço do mercado para um vinho desta qualidade, por haver uma colaboração entre o produtor e a minha empresa de distribuição, de modo a que o preço final de três euros seja um preço competitivo com outros vinhos de qualidade, e permita assim atingir os objectivos de vendas e poder angariar no final da campanha 60 mil euros como donativo para as duas instituições sociais, 30 mil euros para cada uma”, acrescentou o António Ezequiel.
Quem também estava muito satisfeita com esta iniciativa era a “Irmã” Maria do Céu, directora do Centro Social Jesus Maria José. “É uma iniciativa muito positiva que veio numa altura muito oportuna em que a instituição vive momentos muito difíceis para manter a sua actividade”, sublinhou aquela responsável. O centro social, “tem 74 crianças, 14 do Centro de Acolhimento Temporário, onde aguardam um projecto de vida”, comentou a directora.