Foi já junto à pista do Aeródromo de Castelo Branco que uma aeronave utilizada vulgarmente para detectar incêndios acabou por se despenhar. Os dois tripulantes, um arquitecto e um engenheiro civil, ambos com cerca de 40 anos e naturais do distrito, acabaram por falecer devido ao impacto do aparelho no solo.
O monomotor, frequentemente utilizado pela Protecção Civil de Castelo Branco, para vigilância das florestas e detecção de incêndios caiu sem motivo aparente numa zona de difícil acesso, perto do aeródromo da cidade. Um episódio que ocorreu cerca das 19 horas e que foi presenciado por várias pessoas que se encontravam junto ao local. O avião tinha levantado para uma viagem de recreio e no regresso à pista acabou por se despenhar, de forma violente. O jornal I sublinha que, testemunhas no local, dizem ter visto o aparelho, comandado por pilotos experientes, fazer uma passagem de reconhecimento na pista, no regresso, o avião acabou por virar abruptamente, em direcção ao solo, e despenhar-se numa zona de mato denso. Os membros do Aeroclube de Castelo Branco, que se encontravam no local, descrevem “uma queda quase em linha recta até ao solo”.
A aeronave, segundo testemunhas ouvidas pela Rádio Cova da Beira, acabou por ficar totalmente destruída. A zona da Feiteira, onde se deu o sinistro, é de difícil acesso, pelo que os destroços e os corpos das vítimas só foram encontrados cerca de uma hora depois. Para já, as autoridades não avançam com uma explicação oficial, esperando pela conclusão das averiguações dos peritos aos destroços do aparelho. Contudo, pelos relatos das testemunhas, “tudo indica que o acidente fosse originado por falha mecânica”, avança ao jornal I, fonte da Protecção Civil.