No âmbito do projecto GAPI 2.0, o Instituto Coordenador da Investigação da Universidade da Beira Interior promoveu no dia 1 de Março uma Sessão de Divulgação sobre Patentes de Biotecnologia e uma Acção de Porta Aberta ao Investigador para esclarecimentos de questões inerentes ao registo de patentes em matéria de Propriedade Industrial.

A Sessão sobre  Patentes de Biotecnologia decorreu no Auditório Amarelo da Faculdade Ciências da Saúde, pelas 10h30, e os aspectos apresentados centraram-se nas patentes na área de Biologia e da Biotecnologia. Ainda no decorrer desta sessão houve diversas abordagens ao enquadramento legal de alguns aspectos históricos das patentes em biotecnologia; discutiu-se o que pode e não pode ser patenteado, e foram apresentados alguns casos especiais de patenteabilidade.

Gestora de Projectos da Universidade da Beira Interior, Dina Pereira explicitou que patentes consistem ”naquilo que permite registar e formar um monopólio sobre a invenção, dando protecção sobre a sua invenção, ao próprio inventor”.

A segunda parte da sessão, a Porta Aberta ao Investigador, teve lugar na  Sala de Reuniões do Conselho Directivo, na Faculdade de Engenharias, pelas 14h30, e contou com a presença de dois dos examinadores de patentes do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), Ricardo Pereira e Nuno Pedroso.

Segundo, Dina Pereira esta parte da sessão teve como objectivo principal “funcionar como um gabinete aberto ao investigador, ao empresário, ao aluno para esclarecer dúvidas e para ajudar a instruir os pedidos de patentes, dando apoio à comunidade em termos de propriedade”. Este projecto abrange, assim, todas as áreas da investigação e está aberto a toda a comunidade empresarial, podendo qualquer empresa dirigir-se a este gabinete e adquirir o registo da sua patente.

Relativamente à adesão a este evento, a gestora de Projectos na UBI considera que «fizemos tudo o que pudemos para a divulgação deste evento», mas “ainda existe uma falta de aculturação em torno da Propriedade Industrial, e as pessoas por vezes não vêem esta matéria como um tópico de extrema importância”. Salientou ainda que a adesão a esta sessão por parte das empresas da Covilhã não foi significativa, mas que são “muito procurados por um conjunto de empresas não só da Covilhã, mas dos arredores” para registos de algumas patentes e para registo maioritário das suas marcas.