Os habitantes mais próximos da rua de Olivença, na Covilhã, ouviram um forte barulho por volta das 16h45 do passado sábado. Uma casa desabitada não resistiu aos ventos fortes e à chuva e acabou por ruir. Havia três carros estacionados junto do edifício, que ficaram afectados pelos destroços que caíram. Um automóvel ficou destruído, outro parcialmente danificado, e o terceiro quase intacto.
“Eu estava mesmo ao lado da casa que ruiu quando vi tudo a rachar, só tive tempo de começar a correr a toda a velocidade porque se não era eu que ficava lá debaixo” afirma David Gomes, de 11 anos, que assistiu ao incidente pois passava na rua no momento e garante que não estava mais ninguém nas imediações naquela altura.
Pedro Silva, Vereador da Protecção Civil, assegura que as condições climatéricas que abrangem todo o País são o principal factor desta derrocada: “A casa que já estava devoluto há muito tempo ruiu, tendo caído em cima de duas viaturas”. O vereador revela também os trabalhos para retirar os automóveis do local: “O que vamos fazer é retirar as viaturas com o máximo cuidado possível para não provocar problemas na casa contígua, que também pode cair”. No local estavam presentes a PSP e os bombeiros, que retiraram os veículos com ajuda de máquinas.
Os habitantes tinham consciência que a casa, já velha e desabitada, estava em risco de desmoronar, pois no local existia um sinal avisando o perigo, o que não impediu três condutores de estacionarem na mesma os seus carros. Os proprietários das viaturas não foram identificados no momento pois não são da Covilhã.
Durante a remoção dos veículos a rua de Olivença esteve cortada, mas por volta das 19h, altura a que os trabalhos ficaram concluídos, ficou transitável, embora o local onde ainda se encontram os destroços permanecesse vedado.
Apesar do alerta amarelo, Pedro Silva afirma que o dia foi relativamente calmo. “Já houve algumas situações a que acorremos devido à chuva, mas ainda não se registaram vítimas nem danos pessoais” assegura o vereador.