A AMCB espera agora luz verde da Comissão de Coordenação do Centro, para dar outra “luz” aos 13 concelhos que a compõem. Este organismo pretende investir 6,2 milhões de euros na renovação de todo o sistema de iluminação pública.
Um projecto que tem como principal objectivo reduzir os custos das facturas de electricidade. A melhoria da eficiência energética dos edifícios públicos espalhados por 13 municípios é o principal meio de se chegar a este objectivo. Uma aposta de renovação que vai durar dois anos e instalar diversos componentes. Esta associação espera conseguir fundos para a actividade através do programa comunitário mais Centro. Carlos Santos, administrador delegado da AMCB refere que “as medidas propostas foram alvo de estudos técnico e económicos visando a aplicação prática das medidas identificadas no plano transfronteiriço de optimização energética”, disse Carlos Santos, administrador delegado da AMCB.
Este programa contempla a substituição de energia eléctrica por energia solar térmica em pavilhões gimnodesportivos, a colocação de caldeiras de biomassa em piscinas municipais e a instalação de sistemas de produção energia eléctrica por conversão fotovoltaica e a instalação de novos equipamentos de iluminação. Além de aumentar a eficiência energética dos edifícios municipais, o MUNIEnergy aponta para a redução média de 32 por cento na factura anual de electricidade consumida pela iluminação pública nos 13 concelhos que fazem parte da AMCB.
A diminuição do custo é alcançada através da instalação de uma centena de reguladores de fluxo luminoso nos postos de transformação de forma a uma melhor adequação da intensidade da luz às horas de menor movimento e da substituição de mais de oito mil e 600 lâmpadas por balastros electrónicos.
Segundo auditorias energéticas realizadas pela Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, no âmbito do Plano Transfronteiriço de Optimização Energética (PTOE I e II), em média os 13 municípios consomem 12,7 Megawatts de energia representando um custo anual superior a um milhão e 90 mil euros, apenas com iluminação pública. As câmaras da Guarda e Fundão representam, em conjunto, metade do total de consumo e de custos, sublinha a AMCB.