Cooperação e diversidade foram duas das palavras mais ouvidas na iniciativa do Bloco, que decorreu no passado sábado, na Biblioteca Municipal da Covilhã. Um evento que pretendeu debater o estado da cultura e as actividades das associações culturais da região.
Catarina Martins, deputada eleita pelo Bloco de Esquerda no círculo do Porto, para a Assembleia da República, veio à Covilhã participar neste acontecimento. A presença de diversos responsáveis por entidades culturais serviu sobretudo para fazer uma caracterização do estado da cultura e da forma como se definem as actividades, como se atribuem os subsídios, como de relacionam as entidades entre si e com a sociedade civil. O auditório da Biblioteca da Covilhã serviu de palco a esta reunião onde estiveram presentes 20 pessoas.
Uma primeira conclusão que se pode retirar do encontro é o facto “de não existir uma ligação séria entre as várias instituições culturais”, sublinha Carlos Semedo, coordenador do Cultura Vibra, de Castelo Branco. Este “virar de costas” foi, aliás, apontado por muitos dos presentes. Um facto que passa pelas instituições culturais, mas também, pela política central e autárquica.
Por isso mesmo, a deputada do Bloco de Esquerda, para além de avançar com algumas novas informações sobre as leis e as formas de apoio à cultura, sublinhou a importância das associações promoverem actividades conjuntas. Um dos pontos que foi também referido pelos representantes culturais. Cooperar e promover eventos em conjunto são formas de trabalho que devem ser implementadas no futuro.
Tudo isto servirá também para promover uma maior diversidade de eventos. Um outro ponto referido no debate é precisamente o da necessidade de apresentar um conjunto mais vasto de actividades culturais. A conjugação de esforços deverá levar ao aparecimento de novos eventos culturais, na região, referiram.