Está dada luz verde às acções previstas pelo reitor da UBI para este ano. Na última reunião do Conselho Geral, que teve lugar na passada sexta-feira, 12 de Fevereiro, todos os conselheiros votaram favoravelmente as propostas apresentadas. Este plano segue as linhas orientadoras “que tenho no plano de acção para os quatro anos”, começa por explicar João Queiroz.
O principal responsável pela UBI avança com quatro grandes áreas, “a aposta na investigação, no aprofundamento do processo de Bolonha, na qualidade e na internacionalização”. Outro dos grandes pontos avançados por Queiroz é o de uma nova estratégia de investigação “que dará resultados visíveis a médio prazo”. Segundo o reitor, este ano irá também servir para aprofundar Bolonha nalguns cursos e “vamos também ensaiar o ensino centrado no aluno em dois cursos de cada uma das faculdades, o que quer também dizer que de alguma forma estamos a aproximar-nos daquilo que é o objectivo do Processo de Bolonha, de uma maneira geral”.
Uma novidade bem acolhida pelo Conselho Geral, segundo Carlos Salema, presidente deste órgão, vai precisamente para o facto de um orçamento que João Queiroz vai atribuir às faculdades, em 2010, relativamente a 2009. “É um orçamento igual àquele foi adiantado em 2009, mas que será reforçado com um financiamento programático para custear projectos de investigação e projectos de ensino/aprofundamento do processo de Bolonha que são projectos que têm de ter objectivo definidos e cujo financiamento será dado em relação aos objectivos alcançados”. Queiroz explica que “as faculdades vão ter instrumentos que a reitoria vai dar para poderem atingir objectivos que no fundo estão no meu plano de acção”.
Outra das grandes novidades é também a ligação definitiva entre a UBI e os Serviços de Acção Social SASUBI. O responsável pela academia covilhanense revela que “os serviços de acção social têm tido um resultado positivo com a passagem para a universidade e a existência de um só administrador”. Queiroz reitera que “o professor João Leitão tem conseguido ver a UBI como um grupo único e, uma boa parte das estratégias que estão a ser feitas na universidade estão a ser feitas também nos SASUBI”.
Ao Conselho Geral foram apresentadas as novas medidas de gestão, sobretudo o sistema de compras públicas e de contabilidade analítica. Para além disso, Queiroz garante também que os orçamentos para os SASUBI são iguais aos de 2009, mas “vão ter apostas muito objectivas, no sector da alimentação, das bolsas, no desporto e na área clínica”. Para breve está agendada a aprovação do regulamento orgânico dos SASUBI, de acordo com o novo regime jurídico.
Carlos Salema, presidente do Conselho Geral, sublinha que “foram duas horas de perguntas e respostas por parte dos conselheiros ao reitor, que resultaram na aprovação unânime do que nos foi apresentado”. Um dos aspectos que Salema garante ter tido mais importância, para além do plano de actividades e do reforço de fundos para as faculdades “é o da reformulação dos processos de aquisição e de serviços de Acção Social que estavam muito atrasados porque não seguiam as condições essenciais. Agora houve que começar a reformular tudo isso”. Salema refere que será bem melhor agora que “estão a ser utilizados processos transparentes, modernos e correctos”.
O presidente do Conselho Geral mostrou-se também “muito confiante nas quatro áreas de aposta, a política de qualidade, a política do ensino centrado no aluno, a política de melhoria de investigação e a política de apoio à internacionalização”. O Conselho Geral deverá reunir novamente para apreciar as contas da UBI, “em princípio, na terceira semana de Abril”, avança Salema.