A Guarda é o segundo melhor distrito do País em centros de dia e em número de serviços de apoio domiciliário. Um dos muitos indicadores que fazem parte do mais recente estudo do Observatório da UBI.
José Pires Mando, docente do Departamento de Gestão e Economia e responsável por este observatório baseia-se nos dados publicados na Carta Social Portuguesa, referente a 2008, um documento publicado pelo Ministério do Emprego e Segurança Social. Nos dados agora divulgados e posteriormente estudados pelo observatório, de salientar também que Castelo Branco consegue um quinto lugar em termos de número de centros de dia, um sétimo em serviços de apoio domiciliário e um oitavo em termos de lares residenciais.
Esta publicação “refere-se à situação dos concelhos do País em termos de equipamentos para apoio à população, designadamente aos mais novos e aos mais velhos: creches, centros de actividades ocupacionais, lares residenciais, centros de dia, lares de idosos e serviços de apoio domiciliário”, começa por explicar Pires Manso. O docente sublinha ainda que se trata de um documento importante, “particularmente para alguns concelho que têm problemas graves de desertificação e de envelhecimento da população em que é extremamente importante saber quais são as respostas dadas pela sociedade para o combate a este tipo de problemas de natureza social”.
Outro dos factores analisados diz respeito às creches. Neste patamar, Castelo Branco está em décimo lugar, entre os 18 distritos, e a Guarda está em 12º. Em termos de lugares em Centros de Actividades Ocupacionais a Guarda está em décimo e Castelo Branco em 14º. Já no que respeita aos lugares em lares residenciais a Guarda está em oitavo lugar nacional e Castelo Branco em décimo.
Para além destes números, o estudo avança ainda com as posições nacionais dos distritos, em termos de lugares em centros de dia e em centros de serviço de apoio domiciliário, bem como, em lugares em creches e lugares em lares residenciais.