Das 218 empresas instaladas em Castelo Branco, nos últimos tempos, apenas uma fechou, os números foram veiculados “em jeito de cábula” por Joaquim Morão, autarca albicastrense, a Cavaco Silva. O Presidente da República esteve de passagem pela Interior, para mais uma edição do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras. O exemplo de Castelo Branco serviu para mostrar “que existem capacidades de tornear a crise, sobretudo nestas regiões”, adiantou o Cavaco.
Durante dois dias, o presidente passou por Idanha, Castelo Branco, Fundão, Covilhã e Belmonte. Uma visita que foi aproveitada para visitar diversas indústrias. Desde os lacticínios à agro-pecuária, passando pelo artesanato e pelos têxteis, Cavaco Silva visitou um largo conjunto de entidades. Durante dois dias o Presidente da República tentou colocar em evidência o que a região tem de melhor. Nesse sentido, o chefe de Estado lembrou que este território “tem de apostar no turismo e nos seus recursos naturais”.
O futuro da região, segundo o responsável da Nação, passa assim pela maior exploração de lugares singulares e também de todo um espólio cultural único. Desde o Centro de Interpretação do Parque Natural do Tejo Internacional, ao Centro de Interpretação da Rota dos Fósseis, passando pelo H2Otel, em Unhais da Serra e pelo Museu dos Descobrimentos, em Belmonte, a visita de Cavaco fez um périplo por alguns dos mais recentes investimentos culturais e turísticos na região. Uma zona que, como sublinhou o chefe de Estado, “tem qualidades e recursos próprios que devem ser aproveitados”.
Mas a visita teve também uma outra vertente. A capacidade empresarial e as indústrias foram ponto de passagem da comitiva. Primeiro em Castelo Branco, na Danone, depois em Alcains, na Fábrica Lusitana, passando então para o Fundão onde visitou a Beira Baga e a Damar e terminando na Covilhã, com a passagem pela Paulo de Oliveira. Cavaco Silva recolheu impressões e exemplos de apostas industriais de sucesso nos mais variados sectores.