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Latada Académica volta a encher as ruas da Covilhã
Ana Margarida Costa · quarta, 19 de outubro de 2022 · @@y8Xxv Dia 18 de Outubro marcou um regresso. Foram dois anos em que não se ouviram os cânticos, as cores de curso, o rugido das latas a tocar no chão do longo percurso da Latada, que vai desde a famosa e emblemática rotunda do Rato, até ao Pelourinho. Um caminho traçado principalmente pelos novos, mas também atuais estudantes da UBI, que representam assim o seu curso. |
Arquitetura a hastear a placa de curso. Foto: Ana Margarida Costa |
22343 visitas Depois da fase atípica que foi ultrapassada na pandemia, os tempos finalmente começam a voltar ao seu normal, tal como é o caso das tradições académicas que voltam a ter lugar na Covilhã. A latada marca a fase final de todo um percurso da praxe académica, e tem como objetivo a construção de carros alegóricos que representem cada curso no desfile, assim como a construção de placas com mensagens para outros estudantes, em tom de crítica, aviso ou piada. Depois de percorrerem todo o percurso, os estudantes são convidados a discursar sobre como foi toda a sua experiência da praxe, e posteriormente é dado lugar ao momento em que cada curso irá destruir o seu carro, em modo de despedida e de fim de praxe. É feita também uma avaliação dos carros no final na Latada, em que são levados em consideração diversos pontos, sendo o principal a mensagem que o carro alegórico transmite e a intensidade com que os estudantes entoam os seus cânticos de curso. Em conversa com uma estudante da Universidade da Beira Interior, Carolina Pinto, esta refere que “é uma mais valia voltarmos a poder vivenciar a latada, algo que é tão nosso e pertence a cada estudante, pois marca imenso o percurso e uma fase das nossas vidas”, diz ainda que “durante estes anos de pandemia a latada foi algo que nos foi tirado, notou-se a sua ausência, e agora com o seu retorno sentimos novamente o ambiente académico no ar, o que mostra que está mais vivo do que nunca”. Era visível nas ruas da Covilhã a enchente de pessoas que esta tradição académica traz à rua, sejam eles estudantes, habitantes da cidade, e até mesmo familiares orgulhosos dos seus filhos que não podiam perder a oportunidade de os ver concluir assim essa fase com orgulho.
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