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UBI com o maior número de colocados de sempre
Rafael Mangana · quarta, 14 de setembro de 2022 · @@y8Xxv Instituição mantém-se como uma das academias preferidas pelos candidatos, com 1.433 novos alunos, 91 por cento das vagas preenchidas. |
O dia 12 de setembro de 2022 foi o primeiro dia de muitos dos novos alunos da UBI |
22003 visitas Trinta e quatro anos separam a entrada na Universidade da Beira Interior (UBI) de José Carlos Barroca de Daniela Barroca. José Carlos entrou em Gestão de Empresas em 1988 e é pai de Daniela, nova aluna de Psicologia. “Nós visitamos a Covilhã e a universidade várias vezes, porque o nosso grupo de gestão junta-se todos os anos. A Daniela vem connosco, gosta da cidade e ela é que quis vir para cá”, garante, apesar de admitir a influência. O caloiro de 1988 observa “uma grande evolução” na instituição. “Basta olhar para a atual Biblioteca Central, onde funcionavam os Serviços Municipalizados. Não tem nada a ver com a nossa, que era dentro da parada. E todo o crescimento da UBI e da própria cidade também é assinalável”, destaca. Daniela Barroca entrou este ano em Psicologia e está entre os 1.433 novos alunos da UBI (mais 186 do que em 2021), um número recorde de colocações na história da academia. No que diz respeito à taxa de ocupação, trata-se do sétimo ano consecutivo na casa dos 90 por cento, valor ainda mais relevante considerando o aumento na oferta de vagas. Este ano há assim um aumento de 15 por cento no número de colocados, face à mesma fase do ano 2021. Refira-se ainda que 1.199 alunos, tal como Daniela, colocaram os cursos da UBI como primeira opção. Admitindo a influência do pai, a aluna vinda do Cartaxo viu a ideia de estudar na Covilhã reforçada por uma prima que entrou na instituição há três anos: “ela também me fala muito bem do ambiente, diz que se integrou muito bem e eu venho também à procura disso. As expectativas é conhecer pessoas novas, conhecer esse ambiente acolhedor e fugir à confusão de Lisboa e procurar uma coisa mais calma, onde me possa divertir e estudar ao mesmo tempo”, explica. Esta familiaridade já se sentia em 1988. “Na altura, como era só este polo (Polo I), conhecíamo-nos todos independentemente do curso, porque almoçávamos todos no mesmo sítio, era só um bar. Onde quer que nos encontrássemos, sabíamos que éramos alunos daqui. Esse ambiente familiar foi aquilo que mais me marcou e transmiti isso à minha filha. Talvez hoje já não seja tanto assim”, admite o pai de Daniela. Hoje já são mais de 8 mil alunos, mas a proximidade é praticamente a mesma. Esse é, de resto, um dos “trunfos” da instituição. “A questão da grande proximidade entre os docentes e os alunos é um aspeto muito importante, o facto de a UBI ser um agente importante de desenvolvimento da região onde está inserida e o facto de estarmos a subir cada vez mais nos rankings internacionais, tudo isso cria espectativas para que a instituição se afirme no futuro como uma universidade de eleição para os nossos novos estudantes”, considera o reitor.
"Iremos ter uma afirmação da UBI a nível nacional e internacional” Mário Raposo considera que o número de novos alunos colocados representa “um trabalho de afirmação da Universidade da Beira Interior que tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos e este ano foi a confirmação desse trabalho. A UBI aumentou o número de vagas e tivemos um aumento do número de colocados em cerca de 15 por cento”, reforça. “É um trabalho que tem que continuar, há cursos em que temos que trabalhar mais para conseguir ter uma maior atratividade e conseguir preencher as vagas, especialmente nas áreas onde as cadeiras de acesso são Matemática e Física. No entanto, este ano acho que houve um bom trabalho desta equipa fantástica, da comunidade académica da UBI, quem em conjunto conseguimos este resultado muito positivo”, considera o responsável. Ultrapassada a questão da pandemia, e apesar do atual problema da inflação que também afeta as instituições de Ensino Superior, o reitor da UBI espera “um ano positivo para a universidade e, mais uma vez, iremos ter uma afirmação da UBI a nível nacional e internacional”. Mário Raposo aproveita ainda para sublinhar as médias elevadas de muitos dos primeiros colocados na instituição, que “elevam o nível da UBI”, mas lembra que “hoje o que conta é a nota de saída e o portefólio dos alunos ao longo curso, bem como todas as atividades que desenvolvem fora da sala de aula”.
"É com grande felicidade que este ano vamos ter uma receção e uma integração dos caloiros na sua plenitude" Uma boa parte destas atividades extracurriculares é garantida pela Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI). Nesta fase, são sobretudo as iniciativas de integração dos novos alunos as “protagonistas”. “Há uma série de atividades que estamos a fazer com os nossos núcleos de estudantes e há essa oportunidade de o estudante viver o que é a experiência académica. Há também uma série de atividades emblemáticas que nós, academia, já temos e há um grande leque de ações que o estudante pode conhecer neste mês e meio de integração”, assegura o presidente da AAUBI, Ricardo Nora. “É com grande felicidade que este ano vamos ter uma receção e uma integração dos caloiros na sua plenitude, com uma série de atividades, um programa de integração muito forte e muito preenchido para os novos estudantes e não só. Este ano lançámos um programa denominado “Pic’ó Caloiro”, ou seja, Programa de Integração ao Caloiro, e há uma série de atividades que não se realizaram nestes últimos dois anos e que este ano vão poder voltar para darmos essa oportunidade aos estudantes. Será um ano muito melhor, vamos poder cada vez mais chegar aos estudantes, e espero que os estudantes participem nessas atividades e nessas oportunidades de vivência académica”, congratula-se o líder dos estudantes. A UBI disponibilizou lugares em 33 cursos de 1.º Ciclo e Mestrado Integrado, tendo nesta altura 23 completamente preenchidos. Relativamente às notas de candidatura, os cursos com nota mais alta do último colocado, há que referir a nota de (182,3) do Mestrado Integrado em Medicina, seguindo-se as notas de (162,1) do 1º Ciclo em Psicologia, do 1º ciclo em Ciência Política e Relações Internacionais (160,9) e do 1º Ciclo em Ciências Biomédicas (160,3). Haverá ainda que referir um conjunto de cursos com nota do último aluno colocado acima de (150,0): Engenharia Aeronáutica, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ciências Farmacêuticas, Arquitetura e Engenharia Civil. Depois desta 1.ª Fase, que antevê já uma nova subida da comunidade académica da UBI – no ano passado o número de alunos nos três ciclos de estudos ultrapassou os 8000, o maior da sua história – restam 159 vagas para a 2.ª Fase. As candidaturas à segunda fase abriram esta segunda-feira, dia 12, e prolongam-se até 23 de setembro. Quanto às matrículas dos agora colocados, decorrem ao longo desta semana. |
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