A Banda da Covilhã encerrou na passada sexta-feira, dia 10 de junho, dia de Portugal, as comemorações dos seus 150 anos (1870-2020). O IV Festival de Bandas Filarmónicas Joaquim Garra em formato parada musical, contou com perto de meio milhar de músicos de bandas oriundas dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Bragança e Portalegre. Depois de 2 anos adiado, esta foi a festa da filarmonia que juntou gerações, juventude e muita música.

O pelourinho da Covilhã encheu-se para ouvir o Hino Nacional, com uma bandeira gigante hasteada na varanda principal no edifício dos paços do concelho, quando em uníssono todos os músicos se fizeram ouvir. Seguiu-se a interpretação da marcha comemorativa dos 150 anos da banda da Covilhã “150 anos a Marchar” da autoria do maestro Carlos Almeida, maestro da Banda da Covilhã. Por fim a “mega” banda desfilou até ao Jardim Público levando a música “e dando provas que as bandas filarmónicas se renovam e estão bem vivas”, refere a direção da Banda em comunicado. Terminou com o jantar de confraternização no Jardim Público.

“Este foi um evento único, porque é muito raro acontecer em Portugal, juntarem-se tantas bandas, e consequentemente tantos músicos. Depois, porque levou à constituição de uma banda única, sendo que para alguns músicos foi a primeira vez que passaram por tal experiência. Por último, a possibilidade de tocarem todos juntos em parada musical e em desfile”, pode ler-se no mesmo comunicado.

Para além da Banda da Covilhã, participaram no evento a Filarmónica Recreativa Cortense (Covilhã), a Sociedade Filarmónica Galveense, a Sociedade Recreativa Musical Loriguense, a Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra (Covilhã), a Associação Recreativa Filarmónica Popular Manteiguense – Música Nova, a Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco, a Banda da Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense, a Sociedade Filarmónica Oleirense e a Associação Filarmónica Vilarinhense.